04/10/2025

FÊNIX

Oi, vocês. Encontrei essa poesia no meu notebook que escrevi em 16 de outubro de 2024. Coincidentemente, estou postando agora, quase um ano depois. Sintam comigo:

A poesia se faz e refaz em cada momento.
Se detalhe sou, ela simplesmente sopra.
A poesia sou eu.
Ora mansa e quieta, ora agitada e caótica.
Sou uma imensidão gigante de
ruas, céu e sol.
Na porta da casa em que a liberdade vive,
a poesia canta.
Ela é tanto que não se define,
mas, se assim pudesse fazer,
ela é resgate que não cansa,
ela é a busca pela essência intrínseca,
ela é ritmo que sobe pelas entranhas,
dança sob as sombras
e traz luz.
Na grande cidade que sou,
luzes fluorescentes em cada esquina.
Meus versos deslizam tranquilamente,
como raízes que penetram o solo cada vez mais fundo.
O caule cresce, as folhas nascem,
e, quando dou por vista,
a poesia me fez flor.
A energia pisca dentro do peito,
como mágica,
eis a fotossíntese.
A vida corre pelas minhas veias.
É o renascimento diário de melhores versões,
é o reencontro com suas próprias verdades,
é enxergar plenitude nas imperfeições,
é voar com as próprias asas sem medo de cair.
Permitir-se é um despertar,
escrever a própria história com caneta de tinta permanente.
Sorrir das próprias quedas
com a certeza de que
quem sabe o valor de si,
é fênix.
Minhas pétalas brincam,
embora delicadas,
estão ainda mais fortes.

Annie Masen

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