Título: Democracia hackeada
Autor(a): Jon Acuff
Número de páginas: 368
Editora: Hábito
Sinopse: No período de um ciclo eleitoral, governos autoritários, elites abastadas e hackers extremistas conseguiram manipular eleições, burlar processos democráticos e converter redes sociais em campos de batalhas. Facebook, Google e Twitter ― onde hoje em dia nossa política acontece ― perderam o controle e lutam com unhas e agora dentes para recuperá-lo. Prepare-se para uma estirpe de democracia. Um mundo de cidadãos reduzidos a dados e sujeitos a análise e processamento, de vigilância em tempo real, no qual o bem-estar está sujeito à criminalidade subentendida. Nesse mundo, a mudança de plataforma do celular causa maior impacto em nossa vida que a mudança de governo; a liberdade e a privacidade são consideradas incompatíveis com o bem-estar social e a transparência compulsória.
À medida que migramos para a vida on-line, tornamo-nos cada vez mais vulneráveis às plataformas digitais construídas para conquistar nossa atenção com base no lance mais alto. Nossas leis não cobrem o que está acontecendo, e nossos políticos não compreendem esse fato. Se não mudarmos o sistema agora, pode ser que não tenhamos outra oportunidade.
“A plataforma é leve, ágil, transitória e efêmera. Às vezes cria raízes por baixo; muitas vezes, não cria nenhuma.”
É um sinal de advertência!
Estamos tão acostumados com aquela chuva de informações diariamente, que acabamos esquecendo de analisar, muitas vezes, o que tem ou não relevância, o que é ou não verídico, ou, melhor dizendo, nas palavras do autor, “o que tem ou não tem substância”.
Democracia hackeada é uma obra séria e necessária. Muito mais do que explicar como a mídia possui força sobre as situações, ela também mostra o quanto somos vulneráveis e como a população se deixa ser levada tão fácil. Em outras palavras, no poder da manipulação.
📌 Pense: você já caiu numa fakenews?
Acho quase impossível alguém dizer que nunca foi pego por uma matéria mentirosa.
Dizer que a tecnologia desestabiliza governos mundiais é explicar que, ao passo em que a informação se espalha de maneira rápida, não se pode negar que eles podem muito bem propagar o que simplesmente quiserem.
Isso nos leva a crer, por exemplo, quando o autor menciona a “leveza” do twitter. E que leveza seria essa? Ora, transferiu-se a seriedade de uma pauta para um simples tweet, sem análises mais profundas.
Nesse sentido, o autor pontua (o mesmo quote que coloquei logo em cima no destaque):
“A plataforma é leve, ágil, transitória e efêmera. Às vezes cria raízes por baixo; muitas vezes, não cria nenhuma.”
E realmente, nem sempre sabemos disso.
Do mesmo modo que a facilidade do acesso é um bônus, uma grande benesse, é, também, uma preocupação quando ela se mostra rasa e precária, sobretudo, quando nós não filtramos o que é ou não real.
A obra é um alerta estridente. A tecnologia é uma arma forte, para quem dispara e também para quem recebe, porque quando você é atingido por uma informação falsa, não sai ileso. De maneira muito perspicaz, ela nos leva a pensar no conteúdo que nos permitimos ler e, consequentemente, propagar.
É um cuidado com o que você acredita e até mesmo com o que posta (para a própria segurança dos seus dados). A internet é um universo ilimitado e o cenário que somos inseridos, se você parar para refletir, verá que é assustador.
📍 Já conhecia esse livro? Você reflete sobre o conteúdo que consome? 🤔
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