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30/12/2022

CARTAS PARA O INVISÍVEL




Título: Cartas para o invisível
Autor(a): Lincoln Aramaiko
Número de páginas: 344
Editora: Editora Valentina
Sinopse: É possível salvar a vida de alguém que está morto? Mochila quase vazia, passagem comprada e um longo itinerário pela frente. Os planos levariam Esdras de sua cidade até um destino marítimo, mas uma notícia inesperada o encaminha para uma missão que pode mudar seu futuro. Entre culpas tardias e lembranças perdidas, Esdras é desafiado a dedicar-se a entregar as cartas de despedida de Lélio, um remoto amigo de infância, sem se preocupar em entender o que faz. Buscando por destinatários desconhecidos e sem ter para quem ou para onde voltar, ele terá a oportunidade de compreender que estar à margem do mundo é uma consequência e não uma escolha. De Tom Jobim a Billy Joel, a música se faz elemento importante nas andanças do protagonista, instigando o leitor a buscar pelas canções enquanto o acompanha nessa aventura. Cartas para o invisível aborda a representatividade e debate questões importantes, mas que ainda são consideradas tabus. Enquanto pessoa LGBTQIAP+, que já passou pelos percalços da depressão, o autor Lincoln Aramaiko nos convida a refletir, com delicadeza e doçura, sobre os transtornos da mente e como eles afetam as relações humanas, partindo de temas sensíveis como depressão e suicídio.

“Um homem que não deixa lembranças não existiu de verdade.”

 

Gatilho: su1cíd10

Esse livro me surpreendeu num nível que eu não imaginava. De uma sensibilidade ímpar, de modo que realmente mexe com a gente, sabe?

Vamos conhecer a história de Esdras, que já está frustrado e cansado da vida, e, ao pensar em tomar medidas mais severas, se dá conta de que recebeu a missão de entregar diversas cartas de despedida de um amigo de infância, o Lélio, que tomou o mesmo caminho que ele estava pensando tomar.

Forte, não é?

Ele resolve, portanto, “adiar o seu fim”, e entregar essas cartas passa a ser, então, a sua missão de vida, ganhou o seu foco e atenção. Isso foi modificando a sua rotina, tendo em vista que ele não tinha ânimo para fazer mais nada, só pensava em atender ao último pedido do Lélio, custe o que custar.

Ao mesmo tempo em que lidava com a surpresa do ocorrido (é realmente impactante) e com a busca desenfreada pelos destinatários, também se perguntava os motivos que o levou a fazer o que fez… e é nesse momento que vem a angústia por se culpar em ter se afastado, não ter mantido contato ou até mesmo ter furtado o seu álbum de figurinhas.

📃 As cartas retratam o quanto os detalhes fazem a diferença, um simples gesto pode modificar o dia de alguém (para melhor ou pior).

  • Não é uma leitura fácil em razão da sensibilidade do assunto, os acontecimentos nos tocam de maneira muito profunda e é preciso respirar fundo para seguir em frente. Esdras é um personagem muito real, de sentimentos verdadeiros e crus, e suas palavras são muito claras para explicar o que sente, ainda que seus sentimentos, por vezes, sejam tão conflitantes.

📑 Todo o enredo é uma verdadeira jornada, de maneira muito fluida e linguagem fácil, e ver a evolução do personagem é algo muito interessante. Não apenas isso, o plot me deixou de queixo caído, foi INCRÍVEL e isso fez eu querer me atentar ainda mais a cada detalhe.

É uma leitura profunda, reflexiva e sensível. As passagens são maravilhosas e nos leva a pensar muito sobre tudo. É preciso um olhar gentil sobre os outros e sobre nós mesmos.

Se atentem aos gatilhos, é uma realmente bem delicada.

Já conhecia essa obra?
03/12/2022

RESENHA: A RAZÃO DO AMOR




Título: A razão do amor
Autor(a): Ali Hazelwood
Número de páginas: 320
Editora: Editora Arqueiro
Sinopse: No novo livro da autora best-seller de A hipótese de amor, uma cientista será obrigada a colaborar com seu rival em um projeto de proporções interestelares, e os resultados prometem ser explosivos.

“Seu mundo está prestes a ser abalado.” – Elena Armas, autora de Uma farsa de amor na Espanha

A carreira de Bee Königswasser está indo de mal a pior. Quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se faz a pergunta que sempre guiou sua vida: o que Marie Curie faria? Participaria, é claro. Depois de conquistar a vaga, Bee descobre que precisará trabalhar com Levi Ward – um desafio que a mãe da física moderna nunca precisou enfrentar.

Tudo bem, Levi é alto e lindo, com olhos verdes incríveis. E, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la quando ela mais precisa. Mas ele também deixou bastante claro o que pensa de Bee quando os dois estavam no doutorado: rivais trabalham melhor quando estão cada um em sua própria galáxia, muito, muito distantes.

Quando o projeto começa a ficar conturbado, Bee não sabe se é seu córtex cerebral lhe pregando peças, mas pode jurar que Levi está apoiando suas decisões, endossando suas ideias... e devorando-a com aqueles olhos. Só de pensar nas possibilidades, ela já fica com os neurônios em polvorosa.

Quando chega a hora de se decidir e arriscar seu coração, só há uma pergunta que realmente importa: o que Bee Königswasser fará?

''E eu quero dizer isso pra ela. Quero dizer que ela é luminosa, que brilha tanto na minha mente que às vezes não consigo me concentrar. Às vezes esqueço por que entrei na sala.''

 

O que dizer de Levi além do fato de que ele é perfeito em todos os aspectos? Vejo muita gente falando que é um enredo de enemies to lovers, mas nem é, ela achava que ele tava no enemies, mas Levi é só lovers mesmo. 🤣


Dois cientistas serão colocados para trabalhar juntos, Levi e Bee. O grande problema? Ela acha que ele não a suporta, porque parece evitar a todo custo qualquer tipo de proximidade. O fato? Esse pensamento é errôneo, não passou de um mal entendido (ou melhor, vários).


✨ Quem leu “A hipótese do amor” vai notar aqui grande semelhança. O primeiro fez muito sucesso e senti que a autora aproveitou o mesmo cenário, mesmos plots e reproduziu nesse livro. Até uma fala, em específico, no mesmo contexto… Pra mim, não foi um problema, eu amei o primeiro livro e se ela fizer dez com as mesmas coisas, eu lerei os dez. 🤣


  • A história é bem desenvolvida, o livro é fofo em vários níveis e o casal possui uma conexão e química bem convidativa, o que faz a leitura fluir.


A Bee é uma profissional excelente e inteligentíssima, conquista o seu espaço e gosto da maneira como ela se impõe, embora eu não entendesse a quantidade excessiva de vezes em que ela desmaiava (isso realmente acontece?). Achei um certo exagero. Tem uma cena que ele simplesmente vai dizendo pra ela andar até conseguir se sentar num sofá porque já sabia que ela ia desmaiar. Não sei, apenas achei essa característica um tanto exagerada.


O final poderia ter sido mais impactante, ter passado mais emoção ou eu que sou exigente demais e não curto muito finais corridos. Assim como no livro anterior, o final desse também é bem rápido e eu prefiro quando as coisas são resolvidas com mais calma e sem pressa, porque senão um momento muito esperado pelo leitor simplesmente passa num piscar de olhos.


Não imaginei que ele fosse capaz de superar “A hipótese do amor”, mas me surpreendi. Acredito que esse tenha apresentado ao leitor mais cenas do casal e mais desenvolvimento do romance, o que acabou contando como um ponto positivo.


Com certeza quero ler mais obras da autora. Esse livro é para quem quer um bom romance para ler em poucas horas. Então sim, tá recomendadíssimo! 💘💘


Já leram ou leriam esse?

16/07/2022

RESENHA: ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE




Título: Antes que o café esfrie
Autor(a): Toshikazu Kawaguchi
Número de páginas: 225
Editora: Editora Valentina
Sinopse: Quem você gostaria de encontrar, uma única e última vez, se fosse possível viajar no tempo?
Em uma ruazinha estreita e silenciosa de Tóquio, num subsolo, existe um estabelecimento que, há mais de 100 anos, serve um café cuidadosamente preparado. 

Graças a uma lenda urbana, o local recebe diversos frequentadores que esperam ansiosamente para viver uma experiência única: fazer uma viagem no tempo.

Aqueles que retornam ao passado devem estar cientes dos riscos e também das regras, já que a jornada exige que o cliente se sente numa cadeira específica e reencontre somente pessoas que já tenham visitado o estabelecimento. Mesmo assim, quatro personagens aproveitam a oportunidade para tentar resolver dramas do passado.

A experiência é imperdível, mas o tempo é curto. Mais precisamente, até o café esfriar.

''Não faço ideia de quanto tempo um café leva para esfriar.''

 

*PUBLI


- O que você faria se pudesse viajar no tempo? 


O que você gostaria de fazer e quem iria querer encontrar? Falar aquilo que nunca conseguiu? Tomar coragem e finalmente se declarar? Ou apenas olhar para uma pessoa mais uma vez? As possibilidades são inúmeras. Já pensou nisso? Realmente é uma pergunta bem complexa.


Uma lenda alimenta a história de que um café servido num estabelecimento no subsolo é capaz de fazer você viajar no tempo. Mas não é tão simples quanto parece, essa experiência exige o cumprimento de regras e, quem as quebrar, terá que lidar com as consequências. Todos estão avisados. Para que a viagem possa ocorrer, é preciso sentar em uma cadeira específica e a pessoa que você deseja encontrar precisa ser alguém que também já tenha visitado aquela cafeteria.


A narrativa é objetiva e vai direto ao ponto. Já começamos presos e cheios de expectativas. É um livro que você pega e lê de uma única vez porque toda a proposta do enredo é muito instigante, não há enrolação. O personagem viaja e o leitor vai com ele, lado a lado, quase que de mãos dadas, num misto de emoções nítido e compartilhado. 


Quatro personagens aproveitam a oportunidade e tudo isso é muito desafiador porque nada do que você diga ou faça poderá mudar o presente. Do que valeria, então? Você pode pensar que nada, mas, às vezes, uma palavra dita pode mudar muita coisa, principalmente do lado de dentro, porque não há nada pior do que carregar um fardo daquilo que ficou entalado em você.


Mais do que uma viagem no tempo, é uma lição de vida, quantas coisas não pensamos em dizer só quando não temos mais oportunidades? Cada personagem pretende voltar ao passado com um intuito próprio, mas, no fundo, o que todos precisam é de um alívio para seguir em frente, o preenchimento de alguma lacuna


Não importa se quer encontrar uma pessoa que está viva ou uma que já se foi, é difícil de igual modo, porque se quer viajar no tempo é pela necessidade de resgatar algo que deixou passar, algo que não viveu.


A leitura é bem desenvolvida, rápida e cada viagem é uma verdadeira lição. Uma viagem que o leitor não quer que acabe, mas ela possui um prazo de validade. E esse prazo? Pois bem, até o café esfriar.


Quem você gostaria de encontrar caso pudesse viajar no tempo? Já leu esse livro? 

13/05/2022

Resenha: Eu sou a gatinha Pusheen




Título: Eu sou a gatinha Pusheen
Autor(a): Claire Belton
Número de páginas: 176
Editora: Valentina
Sinopse: Ela ficou famosa no mundo inteiro através de GIFs e figurinhas usadas no Facebook e em outras plataformas, tem canal no Youtube, mais de dois milhões de seguidores no Instagram e agora chega ao Brasil em forma de... livro. No livro, Claire divide com os leitores as manias e preferências de Pusheen, apresenta sua irmã mais nova, Stormy, e outras curiosidades sobre a personagem e o comportamento dos gatos, de forma divertida e, claro, com ilustrações fofas. A história, que termina com as trapalhadas de Pusheen na noite de Natal, é o presente perfeito para os fãs da gatinha e para todos que amam ou querem aprender a amar esses animais fascinantes.

''Prato favorito: Cheio.''

 

*PUBLI


Oii, gente. Agora posts com mais frequência porque estou colocando novamente um cronograma para organizar kkk. Vocês conseguem se organizar assim ou vai qualquer dia mesmo? Comigo depende muito do meu humor.


Pois bem, recebi essa fofura em forma de livro como um dos presentinhos de boas-vindas da parceria com a Editora Valentina. Se você ainda não me segue no instagram, confere lá as outras coisinhas que vieram junto (está salvo nos destaques). Esse livro é um amor do começo ao fim e quem for fã de gatos vai se apaixonar, com certeza.


Provavelmente você já viu a gatinha Pusheen por aí. Suas figurinhas icônicas e seus gifs viralizaram na internet. A gatinha é um sucesso e tem até mesmo um perfil oficial no instagram com mais de 2 milhões de seguidores. Isso mesmo! Ela é um arraso, não é?


Essa obra é uma edição capa dura que tá incrível. As folhas são mais grossas e o livro é todo ilustrado, o que o deixa ainda mais encantador. 


A gatinha Pusheen segue como sempre fazendo tuuuudo. Nesse livro ela se apresenta, conhecemos os seus gostos, manias, brincadeiras favoritas e até mesmo 6 razões para querer ter nascido gato, entre as quais, acordar linda e fofa, né? Porque ela pode. Dá licença que ela é um sucesso! kkkk


Que os felinos são extraordinários, já sabemos. Aqui podemos conhecer seu universo mais a fundo. Na parte 4, ainda somos apresentados à Stormy, sua irmã, tão fofa quanto!!


É aquele livro leve, divertido e que encanta. Muito bom para quem adora felinos e também quem procura um livro para ler com criança


Você já viu a gatinha Pusheen por aí nas figurinhas? Já sabia que ela agora tem um livro para chamar de seu? Tem algum gatinho(a)?

31/12/2021

Resenha: A Parca




Título: A Parca
Autor(a): Kildary Costa
Número de páginas: 421 (e-book)
Sinopse: Perséfone não tem nem vinte anos, mas já viveu uma grande tragédia. Ou melhor, duas. Desnorteada com as mortes repentinas de sua irmã e seu pai, junta-se ao seu irmão Dionísio e seus amigos, que especulam sobre o que existe no pós-morte, e começa a desvendar os segredos da comunicação com as almas dos falecidos. Em meio a lembranças, sonhos e redescobertas, Perséfone inicia uma jornada de autoconhecimento à medida que adentra um novo mundo, estranhamente familiar, onde nossas histórias são criadas, percebendo que os destinos de todos que conhece estão entrelaçados, e que o próprio mundo pode estar em risco. Afinal, quem traçou esses caminhos?

''A morte sabe seu lugar e nunca se demora muito no meio da rua. Logo, tudo está normal, pois a rua é lugar de vida.''

 

Olá, pessoal! Como estão? Trago agora a última resenha de 2021, uma obra do autor parceiro Kildary Costa. Esse ano percorremos um longo caminho, não foi? Por falar em longo caminho, é muito interessante mencionar isso porque essa leitura traz uma gama de reflexões, então eu terminei ontem o livro e fiquei bons minutos me sentindo totalmente longe de tudo, com a mente aérea bem pensativa. Já adianto, é uma leitura que nos faz pensar bastante na vida.


Comecei a ler A parca e me surpreendi porque é uma leitura que conversa muito com a gente em diversos momentos. Digo que conversa conosco pois apesar de ser uma escrita um tanto mais complexa em determinados pontos, ela flui. Nos sentimos muito próximos de tudo aquilo. O autor conseguiu fazer com que o leitor não se sinta alheio ao que está acontecendo e isso faz com que a narrativa seja passada com mais clareza. Além disso, há um toque muito íntimo porque em diversos momentos a protagonista se dirige diretamente ao leitor e isso traz bastante conexão.


Perséfone é uma jovem que teve a sua vida marcada por duas grandes tragédias, a morte de dois entes queridos. Isso, sem dúvidas, abala muito a personagem porque não é fácil lidar com esse sentimento de perda. Um dos pontos que faço questão de salientar, logo no começo, é a escrita do autor, que é bem inteligente e rica, uma linguagem direta e até sofisticada e ao mesmo tempo com doses abstratas, isso é intercalado com muita sabedoria. É um livro que traz também muita metáfora e eu amo essa figura de linguagem, e como o próprio autor menciona em determinada parte do livro, a metáfora não se explica.


Sabendo disso, o seu irmão Dionísio a leva à uma sessão para comunicar-se com aqueles que já se foram, mas, na verdade, não é uma tentativa de falar com os mortos, porque como o próprio personagem coloca, o morto não tem nada a dizer, mas sim, falar com o vivo, que está vivo, mas que em um outro plano. O livro nos traz um olhar muito sensível sobre essa questão da morte, e ao mesmo tempo com uma narrativa muito realista, é interessante a maneira como isso foi dosado.


''As estrelas eram as minhas esmolas, que me lembravam minhas antigas fortunas.''


Você visualiza os personagens como se estivesse realmente dentro das cenas. Os amigos deles aparecem e os diálogos são bem construídos e divertidos. As histórias contadas são excelentes e eu me vi totalmente surpresa e chocada com várias delas e foi uma sensação maravilhosa. Em determinadas histórias o leitor praticamente se sente sentado na roda de conversa e quase dizendo ''continua! conta mais!''


É uma leitura complexa. Por mais que eu passasse horas falando, você precisaria ler para realmente entender o universo que abarca. O livro versa trazendo um lado espírita, religioso, mas também da própria ciência, o que cabe ao leitor determinadas coisas decidir, mas a leitura é muito maior que isso. 


''Sonhos são assim. Quando você acorda, eles se desfazem como um desenho em papel de seda na chuva.''


São tantos quotes e passagens incríveis que ficou difícil decidir quais delas eu traria para colocar aqui nessa resenha. O livro aborda a questão da relação familiar, das amizades, o luto, união e diversos outros assuntos de suma importância, até mesmo a maneira como você vê a vida. Os personagens são cativantes à medida em que você os conhece cada vez mais.


A narrativa intercala entre presente e passado e sonhos. É uma leitura que você precisa se concentrar e focar nela, cada detalhe faz diferença. O próprio final me tocou muito e, se tivessem mais páginas, eu as leria sem pensar duas vezes. Independente do que você acredita, eu indico que você leia, porque esse livro está muito acima de religião ou qualquer ceticismo. É um enredo que é difícil de se explicar, porque parece que nada do que eu diga vai descrevê-lo com exatidão. 


A parca toca nossos corações, nos faz refletir sobre a vida, o que fazemos, a importância de tudo e como escrevemos a nossa história.


Já conheciam esse livro? Como essa é a última resenha do ano, já deixo meus sinceros agradecimentos pela companhia de vocês durante todo esse tempo e os meus votos de muita paz e saúde para esse novo ano. Que seja de muitos sorrisos e muita luz! 


Beijos! Me encontrem no instagram em @dearmasen

10/12/2021

Resenha: Gaia - A roda da vida

 




Título: Gaia - A roda da vida
Autor(a): Telma Brites
Número de páginas: 265
Sinopse: Aos sete anos de idade, Gaia Gottesstein perdeu a mãe de forma misteriosa em um acidente de aéreo. Nove anos depois, foi a vez de o pai desaparecer no fundo do mar sem deixar vestígios. Assim, Gaia foi obrigada a deixar a América e as pessoas que amava para morar sob a tutela dos tios numa cidadezinha da Alemanha. Lá, a jovem se vê envolvida em uma enigmática história ligada ao passado de sua família, da qual é a personagem central.
A sobrevivência de Gaia depende da crença e da aceitação dos desígnos que está predestinada.
Onde está o limite entre a realidade e a imaginação?
Gaia será capaz de tomar a decisão certa? Uma história de fantasia, amor, união… e escolhas.

''Como fazer? O lado racional dizia ''sim, levante-se e vá à luta''. Já o emocional: Não, fique onde está, é mais cômodo e confortável.''

 

Olá, pessoal! Hoje trago a resenha de uma obra cuja proposta é muito envolvente. Gaia - a roda da vida é um livro que recebi em parceria com a autora Telma Brites e a sinopse já havia me deixado bem intrigada. Adoro quando esses livros possuem premissas que já nos causam curiosidade, isso é essencial.


Gaia é uma menina que teve sua vida marcada por tragédias. Quando pequena, perdeu a mãe para um acidente aéreo, o avião que ela estava simplesmente desapareceu sem deixar nenhum vestígio. O fato deixou a todos desolados e isso acarretou até mesmo um certo afastamento do seu pai, que não aceitava a falta de explicações. Assim sendo, anos depois ele adentra nas profundezas do oceano, em um projeto bem arriscado, mas acaba também sumindo sem respostas e é dado, portanto, como morto.


Toda essa situação obriga Gaia a mudar de vida, não é pra menos que ela fica sem chão, uma vez que, sem os pais, ela terá que morar com tios que nem tinha tanto contato assim e toda essa mudança é muito difícil. Afinal, como se já não bastasse ter que lidar com a perda dos seus entes queridos, ela ainda tem que reaprender a viver com o novo e com as descobertas acerca de si e da sua família, coisas que ela nem fazia ideia. Gaia se muda, então, para a Alemanha e a casa dos seus tios Círio e Lyra é a que agora ela terá que chamar de lar.


Nesse tocante, é impossível deixar de falar de Jaison, filho adotivo dos seus tios, que é um personagem que cativa logo de cara e se torna tão importante quanto Gaia. Ele exerce um papel fundamental na história e ele com Gaia é uma coisa linda de se ver. Jaison é gentil, educado, sempre preocupado e muito cativante. Os personagens possuem uma ligação muito interessante.


É interessante acompanharmos o amadurecimento da personagem que reluta com as coisas que lhes são reveladas. A autora conseguiu construir uma personagem forte, mas ao mesmo tempo com sua fragilidade, e esse crescimento de Gaia foi perceptível. Para que isso acontecesse, contou com muita paciência daqueles que estavam por perto, mas as coisas só mudaram mesmo quando ela entendeu que precisava disso. E, sinceramente, não julgo a Gaia, não é nada fácil passar por tudo e ainda ter uma avalanche de informações.


''Em algum momento de nossa vida, decidimos qual dos milhões de caminhos a nossa frente desejamos seguir. Que direção vamos tomar é responsabilidade de cada um. É isso que eu chamo o livre-arbítrio. [...] Assim, nada é definitivo. Tudo pode mudar. É a roda da vida em movimento.''


Para tudo isso acontecer, tenho novamente que falar sobre a construção dos personagens. Nessa obra, os personagens secundários são essenciais para o desenvolvimento da trama e ouso dizer que, sem eles, seria impossível continuar. Eles não são personagens rasos, pelo contrário, são profundos e coerentes. 


Aliado à isso, tem a escrita da autora, que é leve, objetiva, com diálogos que fluem bem, assim como o restante da narrativa. Os capítulos são curtos o que é ótimo, porque o livro traz muito mistério, isso além de instigar o leitor, não torna a leitura maçante.


Morando agora com os tios, coisas estranhas acontecem e a aceitação de Gaia acerca da sua vida, do seu passado, suas origens e afins são essenciais. Ela é informada que faz parte de uma profecia. Ela não acredita, mas determinadas situações a colocam na linha de que ou aquele surreal existe ou ela estava enlouquecendo. O que define a personagem no começo é a descrença e essa confusão e ceticismo é passada com bastante clareza. É uma obra que traz mitologia grega, então já podem imaginar o quanto fica interessante, não é? 


Muitas perguntas não foram respondidas, mas isso se justifica porque esse livro faz parte de uma trilogia e é o primeiro. O leitor encontrará fantasia e muuuito suspense.


Já conheciam?

14/11/2021

RESENHA: ENTRE DOIS MUNDOS


Título: Entre dois mundos
Autor(a): Talita Salvador
Número de páginas: 584
Pare! Agora pense por um momento naquele sonho ou imenso desejo de algo, o qual você nutriu a vida inteira. Pensou? E se a oportunidade de tornar esse sonho realidade lhe fosse ofertada? Como se sentiria? Mergulharia de cabeça, mesmo que isso envolvesse vários riscos? Será que nossos sonhos realmente se concretizam sempre como esperados?
Iris Tralli é uma jovem astrônoma, nascida e crescida na cidade de São Paulo, a qual leva uma vida rotineira e até mesmo um tanto monótona, quando inesperadamente é convidada a fazer parte de um projeto piloto organizado pela NASA. É dada a ela justamente a oportunidade única de colocar em prática seu maior sonho: um projeto que lhe custou anos de trabalho. Com um time de pessoas recrutadas de todas as partes do globo, ela enfrentará o desafio de fazer uma viagem interplanetária em um projeto nunca antes testado. Durante todo o processo, Iris terá que lidar com diversos obstáculos inesperados, descobertas que nunca imaginou existirem e muitos conflitos internos. Ela passará por vários desafios para, finalmente, embarcar em seu sonho. Mas será que isso tudo valerá a pena? Dois mundos é uma história emocionante a qual irá te prender do início ao fim, salientando vários temas conflitantes como conquistas, perdas, amizade, amor, ódio, preconceito e, acima de tudo, descobertas. E aí, está pronto para embarcar?

''Desejamos a todos uma boa viagem e boa sorte!''

Olá, pessoal! Finalmente estou voltando com as minhas amadas resenhas. Para isso, trago hoje a resenha do livro ''Entre dois mundos'', uma obra da autora parceira Talita Salvador, cujo gênero é a ficção científica e fantasia. 

''O monitor do painel de controle apagou-se e, logo em seguida, reacendeu com números pausados aparecendo em sequência... 10, 9, 8,7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.''

Conforme a própria sinopse já menciona, Iris é uma astrônoma que trabalha há um tempo num projeto com o seu amigo Rafael. Não vou adentrar em detalhes acerca do projeto para não passar muito spoiler, mas, desde já, adianto que é algo de grande complexidade onde ambos investiram muito tempo e estudo. Ocorre que os jovens são surpreendidos quando Iris é chamada para participar de um projeto piloto da NASA, que colocará em prática tudo aquilo que os dois passaram anos estudando.

Insta frisar que, embora fosse um projeto realizado pelos dois, apenas Iris é chamada para fazer a viagem, fato este que gerou uma certa revolta em Rafael. Afinal, como poderia ser excluído de algo que também contou com tanta dedicação da sua parte? Esse é o primeiro ponto que se faz importante mencionar, a autora criou um rápido conflito e conseguiu solucioná-lo tão rápido quanto, de uma maneira coerente e objetiva. Isso é interessante porque deu maturidade ao enredo, mostrando a realidade que às vezes mal entendidos existem sim, e tá tudo bem pedir desculpas quando é necessário.

Enfim, sabendo disso, um determinado grupo de pesquisadores de toda parte do mundo são chamados para embarcar nessa missão, exceto o Rafael, mas não fiquem tristes por ele, o personagem exercerá um papel importante ficando do lado de cá, e o motivo da sua exclusão também foi algo que faz sentido.

A escrita da autora é leve e objetiva, com ótimas descrições dos cenários e das cenas, o que faz com que as páginas acabem fluindo com naturalidade. O livro é grande, mas isso não torna a leitura monótona, o tamanho foi essencial para que a história pudesse ser contada no seu tempo certo, sem que fosse preciso resumir momentos tão cruciais para o entendimento de como chegaram a determinado local e como lidaram com essa situação, por exemplo.

 
''[...] um barulho ensurdecedor tomou conta de toda a cabine e ao mesmo tempo senti meu corpo sendo pressionado contra a cadeira com um impulso para baixo. A gravidade tentando de todo jeito exercer seu poder e trazer-nos de volta ao chão, mas seu esforço era em vão, estávamos decolando.''


Muitos momentos são emocionantes, você acaba se vendo na cena. Uma das pessoas que também adentra nesse projeto é o Matheus, e é um personagem no qual você se apega. É inteligente, forte, perspicaz e também divertido, a seu modo. É o personagem que, a princípio, pensei que não gostaria tanto, entretanto, posteriormente, ele que roubava a cena e mostrava para o que veio. Assim sendo, muitas coisas não saem como esperado e ele é o tipo de pessoa que você torce para que consiga resistir mais um dia em todo aquele caos que estão vivendo.


Esse é um outro ponto, embora seja um projeto piloto da NASA, isso não significa que todos estão indo na mais completa segurança. Pelo contrário, justamente por tratar-se de um projeto piloto, os riscos e as consequências são inúmeras, o que faz com que a jovem astrônoma siga na busca do seu sonho tendo que deixar tantas coisas para trás. As coisas não são simples e fáceis, é tudo muito perigoso, e a ida é uma prova de dedicação e disposição total. Ou seja, é entregar-se de cabeça naquilo que está se propondo, sem olhar para trás. Isso nos faz pensar: será que realmente valia a pena arriscar a própria vida em detrimento daquilo? Mas aquele era um projeto que ela tanto sonhou.


A aterrisagem não é como o esperado e naquele universo novo eles terão que lidar com inúmeras dificuldades, sobretudo, aquela de ter que lidar com o luto da perda e seguir em frente em busca de uma solução, mesmo estando tão abalados psicologicamente. Os personagens mostram a importância de se manterem unidos, da amizade desenvolvida e até mesmo o quanto temos que continuar nutrindo esperanças, ainda que ela pareça ser impossível.


''Estamos aqui, mas parece que não chegamos a tempo, não é? Então é isso! Pelos menos a vista aqui é muito bonita!

Obviamente que não darei spoilers, mas nessa cena tenho que dizer que fiquei muito tocada. Isso é o que uma boa leitura faz, nos teletransportar para dentro da obra e fazer com que a gente viva tudo aquilo com os personagens. O enredo foi bem construído, não há descrição desnecessária de detalhes e cada ponto foi bem colocado com naturalidade. 


''Prometa que vão conseguir sair desse inferno e voltar para a Terra, me prometa!''

Para saber como tudo isso vai terminar, vocês precisam ler o livro. Volto a dizer que a autora tem uma escrita que faz a leitura fluir sem problema e que conseguiu construir a obra de modo preciso, claro, objetivo e convincente. A leitura me agradou bastante, foge do normal e do óbvio.


Agora me digam, já leram ''Entre dois mundos'' ou já ouviram falar desse livro? Vocês acreditam em vida fora do nosso planeta? O que acharam?


Não esquece de seguir o blog e me seguir também lá no instagram também. 

Beijos e até a próxima!

29/12/2018

Resenha: A esposa do rei


Título: A esposa do rei
Autor(a): M. Okuno
Número de páginas: 314
Sinopse: Ela não queria nem um príncipe, muito menos um Rei. Mas por ironia do destino, ou pela Lei de Murphy, um soberano, para lá de irresistível, cruzará o seu caminho. Já imaginou ser levado por um buraco de minhoca para outro planeta? Pois é. Everlin também não. No entanto, após um grave acidente de avião, o que era para ser o fim de sua história, se transformou no início de uma grande aventura. Em outro planeta, Everlin se tornará “A Esposa do Rei” e descobrirá que a Terra e este estranho mundo estão mais conectados do que imaginava. E que a disputa pela ponte “Einsten-Rosen” poderá significar o fim dos dois mundos. Durante essa jornada inesquecível, descobrirá um mundo maravilhoso, pelo qual dará tudo de si para proteger e entenderá que, mesmo constantemente se afastando do amor, o amor jamais se afastará dela. Apaixone-se por essa história de amor que transcende o tempo e o espaço.

''Sonhei com você assim essa noite e queria ver como ficava de verdade.''


Vejamos como eu poderia começar falando acerca da obra ''A esposa do rei''. Sabe aquele livro que você termina a leitura com um sorriso no rosto? Surpreendeu todas as minhas expectativas. Finalizei com uma satisfação e isso foi algo tão bom pois eu senti que estava precisando disso. Há tempos eu não lia algo que me deixava tão contente.

Sem dúvidas, o livro é muito mais que essa capa maravilhosa que vocês estão vendo aí. Na realidade, se eu for mencionar a questão de capa depois de ter lido todo o conteúdo da obra, eu posso afirmar, sem nenhum resquício de dúvida, que, apenas por ela, você não vai ter noção de um terço da história. Não vai. Porque é muito, muito mais do que realmente deixa transparecer. Vocês precisam ter noção da profundidade de ''A esposa do rei''.


Até eu me vi surpresa quando terminei a leitura com aquela animação. Li em algumas horas nessa manhã e devo confessar que as últimas páginas foram passadas vagarosamente pois eu não queria finalizá-lo. Você se apega aos personagens facilmente. A autora soube trabalhar muito bem na construção do enredo, tendo em vista o fato de não ser, em momento algum, uma leitura enfadonha. Pelo contrário, cada parágrafo te faz ansiar por mais.

Em um grave acidente que mudou a sua vida, Everlin acabou parando em um outro mundo e situações inesperadas a fizeram se tornar a esposa do rei. Uma das, na verdade, mas explicarei isso mais à frente. Quando falo de outro mundo me refiro à outro mundo mesmo. A personagem é transportada para um lugar completamente diferente da Terra e, por pouco, ela pode jurar que está quase enlouquecendo.

Um dos fatores mais interessantes é que o leitor realmente consegue se conectar com o que está lendo, a descrição dos fatos se dá com uma narrativa que não deixa a desejar no tocante aos detalhes. Assim como há pessoas boas e ruins por aqui, não é de se estranhar que também existe esse tipo de gente no ambiente em que a Everlin caiu de paraquedas.



''Naquela hora eu passei a acreditar que cada indivíduo no Universo tem mesmo o seu ''carma'', mesmo que a vida passe e você, por algum toque do destino, acabe não esbarrando nele. E eu, com os devidos créditos ao Murphy mais uma vez, tinha encontrado o meu. O desafio consistia em descobrir um jeito de me livrar dele.''

Everlin é uma personagem divertida e muito decidida. Para salvar uma amiga que anteriormente a havia salvo (já nesse novo mundo) e estava prestes a se casar, ela não pensa duas vezes em ir em seu lugar para se tornar uma das esposas do rei, como pagamento de uma dívida. Sim, em seu harém haviam exatamente setecentas e onze esposas - não contando ainda com ela, é claro.


A implicância que sentiu por ele foi imediata, pelos fatores que julgava antes mesmo de sequer conhecê-lo. O rei Sete é um homem encantador e, em alguns momentos, dá simplesmente vontade de entrar no livro e fazer com que a mocinha seja ao menos um pouco mais educada com ele. Não acho que ele sempre merecia aquele tratamento que lhe era dado. Mas, ainda assim, uma série de foras era o que recebia.


A obra não cai na monotonia, há sempre várias coisas acontecendo e tudo numa sequência linear muito bem encaixada. Everlin não desiste de tentar voltar para casa. Afinal, se entrou naquele mundo, presume-se que também consegue sair - o que a faz pensar nas diversas maneiras de pôr seus planos em prática.



''Dar adeus à vida é algo extremamente doloroso, quando se tem algum tempo par se conscientizar da iminência da morte.''

Outro fato importante se dá que, durante a leitura, há algo em específico que fazemos uma certa ideia, mas, ainda assim, mesmo tendo conhecimento disso, continuamos ansiando pelo momento e ele continua sendo uma completa surpresa. Entenderam? Você tem ideia de qual é o segredo, mas não sabe como ele será revelado. Continua sendo uma novidade, em todo caso. 


Um dos livros mais legais que li ultimamente. Estava sentindo falta de ler algo assim. Você ri, torce por eles e não tem como evitar não se apaixonar pelo Sete. Não o julguem pelo que parece ser, há sempre um motivo relevante por trás e ele é um amor de pessoa. Eu amei esse personagem. Quero um desses, como faz?

A autora está de parabéns pela obra. Mesmo. Você termina o livro querendo muito mais. A leitura é prazerosa, flui rapidamente e tem aquela fofura que dá vontade de você sair indicando para todo mundo. Preciso já de uma continuação. 
22/07/2017

De quebra, quebrou a cara.

imagem: pinterest


Ela deixava a barreira de proteção bem intacta, já tinha passado por tanta coisa que a autoproteção só pedia para ser aumentada. Que criticassem, que a colocassem como estranha em suas argumentações, ligar para as opiniões alheias nunca foi da sua natureza mesmo. Mantinha-se quieta, distante do que julgava que poderia lhe causar qualquer tipo de problema, e, por mais que o coração desse sinais de que queria seguir em frente e lidar com isso, ela se retraiu mais uma vez. Mas, ah... você sorriu.

Até pode dizer que por vezes tentou de tudo. Vai lá virar a cabeça pra respirar fundo uma segunda, terceira, quarta vez. Apagar aquela fatídica mensagem pra não ficar relendo durante o dia inteiro quando, na verdade, tinha milhares de coisas esperando para serem feitas. Algo que fica ali, martelando constantemente lhe causando dor por não ter, mas te fazendo sentir mais dor ainda por imaginar a dor que seria ter e perder depois. Era insano, insanidade maior seria não arriscar.

Jogar pra baixo do tapete ela sabia que já não mais dava certo. Sabe aquela borracha ruim? Aquela que só piora a situação? Pois bem, parecem aquelas borrachas ruins que quanto mais você tenta apagar, mais vai deixando tudo manchado. Quanto mais você tenta limpar, mais sujo fica. Ela queria passar uma borracha na cabeça e outra no coração. Que horrível, uma tentativa ínfima de salvar algo que nem tinha mais conserto.

Sem ter para onde correr, ele se tornou mais especial do que um dia o próprio poderia imaginar. E ah, meu Deus! Nem ela. Porque a realidade é essa, às vezes, quanto mais você tenta puxar pra longe, tenta fugir de algo que bate constantemente à sua porta, o inesperado acontece. Olha que é, você acaba esticando tanto pra longe que lança de volta pra perto.

E ela, tão difícil de conseguir confiar nas pessoas foi lá e quebrou a barreira confiando em você. E com você, de quebra, quebrou a cara.
15/03/2015

Resenha: Confesse-me

Olá, seus lindos! Lembram do livro que apresentei à vocês recentemente? Então, agora já estou trazendo a resenha dele. Nos passa uma mensagem bem interessante, com certeza vale a pena conferir:


 Título: Confesse-me
Autor(a): Hugo Ribas
Editora: Giostri
Número de páginas: 103
Sinopse: Hector está à beira dos 30 anos e sempre relegou seu sonho de ser escritor em nome de 'empregos estáveis' para ajudar a mãe a sustentar a casa. Em meio a uma revisão de sua vida e como chegou ao ponto em que se encontra, ele expõe ao leitor o dilema que envolve reconhecer aquilo que se é e se deseja fazer na vida, por prazer e não pela simples obrigação das contas a pagar no final de cada mês.

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 Confesse-me conta a história de Hector, que sempre teve o sonho de ser escritor, mas que 'deixou isso de lado' durante toda a sua vida para permanecer em empregos estáveis - que lhe dessem um salário fixo, mas que, em contrapartida, não lhe proporcionavam o mínimo prazer.

Frustrado com toda a situação, o personagem se vê perante o dilema de continuar trabalhando naqueles empregos que não o satisfazem ou se dedicar por completo e seguir seu sonho de ser escritor. Contudo, é nessa decisão chave que mora todo o problema. 

O que Hector poderia fazer diante de tais situações? De um lado media-se um emprego enfadonho, onde se via obrigado a fazer o que não gostava, com pessoas que não tinha o menor gosto em conviver, todos os dias. Com isso, todas as suas contas seriam pagas. Do outro lado, o seu sonho em ser escritor o chamava. Histórias lhe pedindo para serem escritas, querendo fluir pelo seu dom e ganhar espaço no mundo. Porém, suas contas ficariam engavetadas exigindo serem pagas. 

 ''Ah, pobre humanidade, que se conforma em ser infeliz [...]. Ninguém queria estar ali. A grande maioria da raça humana trocaria aquele dia estressante por uma boa piscina, e por quê? Por que disseram 'sim' sem estar de acordo.''

 O livro nos mostra a pura realidade que vemos constantemente. Pessoas com suas vidas entediadas, fazendo aquilo que não querem, por simples 'comodidade'. Será que podemos chamar, de fato, de fazer aquilo que considera mais cômodo? As pessoas se tornaram adeptas ao conformismo, deixando para trás o que realmente querem.

O personagem mostra-se extremamente mal-humorado, mas quem pode julgá-lo por isso? Aquela não era a vida que ele queria. E é aí que debatemos com muita ênfase: Uma coisa é você reclamar do problema e procurar solucioná-lo, e outra, é você se queixar do problema constantemente e não ir atrás de meios que possam resolvê-los. 

Hector via-se diante de diversas pressões. Havia a pressão social, psicológica e as famosas crises existenciais. Não há matança pior do que aquela que vem de dentro de si mesmo

''Enveredei por caminhos por que eu nunca tinha planejado enveredar e agora... Agora eu tinha a perfeita sensação de que a vida me engolia. Eu queria gritar, dizer ao mundo que eu ia ser um escritor, mas a vida não permitiria, jamais!''

 O autor utiliza de uma linguagem super fácil e prática de ser lida, fazendo com que a leitura seja bem rápida. Fiquei curiosa pra saber se Confesse-me é quase que uma autobiografia. Será? 

As dificuldades que um escritor encontra durante todo o seu percurso, as responsabilidades do dia a dia batendo à sua porta, fazem com que ele tenha que afundar seu sonho, deixando-o guardado lá num cantinho, enquanto outras coisas tornam-se sua prioridade. 

Confesse-me mostra o quanto perdemos por dizer ''sim'' à tudo o tempo inteiro. Faz com que levantemos o questionamento do que aconteceria se arriscássemos o ''não'', arriscássemos o 'vou fazer o que eu quero', o que eu gosto, o que me dá prazer. E Hector arrisca, e, além de te inspirar, faz com que você torça por ele. 

A vida é uma só, não vale a pena se prender a algo que não nos satisfaça. As coisas realmente não são fáceis, mas começar a correr atrás do que quer já é um começo. Não dizem que as pessoas são do tamanho dos seus sonhos? Não seja um ser pequeno! Não se permita jogar fora o que você tanto anseia.

Não poderia deixar de terminar essa resenha sem parabenizar o autor pelo livro espetacular. Tenho que confessar que é um livro que faço questão de recomendar, uma leitura maravilhosa.

Links para compra do livro:
Livraria Cultura
Cia dos livros
Livraria da travessa


O que acharam? 
07/01/2015

Resenha: Extraordinário

"Agora, esse é o meu segredo. É muito simples. Só se pode enxergar direito com o coração. O essencial é invisível aos olhos"
- Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe.

Oláa, como vocês estão? Acreditam que eu ainda não sei como começar a escrever um post? Pois é..

Eu estava com muuuuuuuuita vontade de ler esse livro. Ele foi lançado em 2013... Faz um tempinho, mas mesmo assim eu tive vontade de fazer a resenha desse livro maravilhoso e, principalmente, extraordinário!

Autor(a): R. J. Palacio.
Editora: Intrínseca.
Ano de Lançamento: 2013.
Páginas: 318
5 Estrelas.

Sinopse: August Pullman, ou Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.



-*-*-

August é um menino de 10 anos que nasceu com uma síndrome genética, isto é, uma grande deformação em seu rosto. Desde pequeno ele teve que passar por várias cirurgias para que isso "melhorasse". Por causa disso e de outras diversas coisas, Auggie sempre foi educado pela mãe em casa. 

Ela sugere para que ele começasse a ir para uma escola particular para ver como que era a experiência, aliás, eles está crescendo e não pode se esconder o tempo todo. Caso ele não gostasse, ele poderia para de ir. 

Um novo desafio cresce, que é enfrentar todas as pessoas de seu novo colégio. Ele teme que todas irão olhar de cara feia e irão julgá-lo. E, acreditem, isso é exatamente o que acontece. As crianças o julgam por estar fora de um padrão de normalidade. Mas, aliás, como Auggie diz: “Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.”- Página 11.

A parte que eu mais gostei do livro é que uma certa garotinha chamada Summer não se fechou para o Auggie como o resto das pessoas. Ao contrário, ela se aproximou dele ainda mais e, mesmo não estudando na mesma sala, eles sempre sentavam juntos no almoço. Ela enxergou que o Auggie tem um grande coração, o que é verdade.

O que eu achei forte do personagem é que, mesmo tendo apenas 10 anos e sendo novinho, ele já viveu, ouviu e viu coisas o suficiente para ganhar de qualquer pessoa adulta. Ele é um menino corajoso e forte.
Eu gostaria que todos os dias fossem Halloween. Poderíamos ficar mascarados o tempo todo. Então andaríamos por aí e conheceríamos as pessoas antes de saber como elas são sem máscara. - Página 80. 
As frases que envolvem o livro são maravilhosas, dá vontade de mostrar todas mas é meio difícil pois sempre são textos enormes e isso deixa as coisas bem melhores.

O livro é dividido em oito partes, o que foi a melhor coisa que a autora fez, pois assim podemos ver o ponto de vista de cada pessoa diferente. 
August é o Sol... O único corpo celestial que não gira em volta do August, o Sol, é Daisy, nossa cadela, e isso porque, para seus olhinhos caninos, o rosto do August não é muito diferente do rosto de qualquer outro ser humano.- Página 89. (Via, irmã do August)
Eu não sei muito bem o que eu senti quando eu terminei a leitura. Esse livro com certeza me envolveu emocionalmente e intensamente. No começo da leitura eu estava muito devagar, mas conforme as páginas rolavam eu torcia pelo Auggie, torcia para ele enfrentar tudo isso e seguir em frente como qualquer um. Tinha vontade de abraçá-lo e dizer que estava tudo bem, sabe? 
No final do livro dá para ver claramente que o Auggie enfrentou tudo isso e que até as pessoas que antes o julgavam se tornaram amigos dele ♥  Eu simplesmente fiquei emocionada com esse ato. Deixaram a diferença de lado e começaram a o tratar como uma criança normal que ele sempre foi.
"[...]Não precisamos dos olhos para amar, certo? Apenas sentimos dentro de nós. É assim no céu. É só amor. e ninguém se esquece de quem ama."- Página 233.
Acho que esse é um ótimo livro para pensamos bem antes de julgar ou se afastar de alguém pela sua forma física. Nós olhamos e tiramos nossa primeira impressão e já saímos falando mau ou, infelizmente, fazendo piadinhas. Não podemos dizer que não fazemos isso porque, simplesmente... fazemos. E nós podemos evitar pois muitas vezes podemos magoar alguém. Esse alguém, um dia, pode ser eu, você ou qualquer um.

15/10/2014

Resenha: Eleanor&Park

Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e "grande" (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.


-*-*-*

A história começa quando Park, um jovem coreano, avista uma ruiva novata em busca de um lugar onde possa se sentar no ônibus. Ele vê que ela tem dificuldade de achar, e logo, cede o seu lugar para ela. Ele sabe que ela poderia causar-lhe incômodos e zoações dos colegas, mas mesmo assim tenta dar o máximo para não se importar com isso.

Mesmo sentando juntos todos os dias, Park tenta não conversar com Eleanor. Fica no seu canto lendo seus quadrinhos. Enquanto isso, Eleanor, acompanha a leitura pelo cantos dos olhos. Park percebe o ato e logo lê devagar para que ela acompanhe também. Ele percebe o seu interesse e começa a emprestar gibis para a Eleanor ler de noite. Um dia, Park puxa assunto com a garota, e eles descobrem que- além de gibis- tem outras coisas em comum, como, por exemplo, a música.

Park percebe que Eleanor não é tão esquisita como ele pensava- claro que sempre tem aqueles momentos de estranheza- mas os dois jovens logo começam a sentir atração um pelo outro, deixando a diferença de lado.
- Não gosto de você- ele disse.- Preciso de você.
Como é o primeiro amor dos dois, eles ficam confusos no que fazer e chega a ser intenso, mas além disso o romance é bem fofo. Claro, sempre tem as partes fortes. A Rainbow falou sobre os padrões de beleza que uma sociedade impõe, problemas de família e sobre o bullying. Por isso, os dois se envolveram em vários problemas, tais como o medo da Eleanor se o padrasto descobrir sobre os dois e a zoação na escola- que é uma coisa sem limites. 

Mesmo assim, Eleanor se mantem forte em quase a história inteira, por isso eu a admirei. Com vários problemas ela não caiu nem um segundo. 
"Acha que me importo com isso agora?- Segurou o rosto dela nas mãos. - Acha que me importo com qualquer coisa além de você?"
Esse foi um livro que eu não queria que acabasse. Me prendi a ele e não queria desgrudar um minuto da leitura. Ela me sugou completamente. Foi um livro onde eu não queria dizer "adeus" mas, infelizmente, nunca podemos preencher todas as nossas vontades. Quando terminei, estava na aula de inglês e lembro que eu chorei. Sim, eu chorei no meio da aula. Mas não me importei, até porque a minha amiga me entendeu completamente. Sabe, talvez você não chore, mas eu sou uma menina inofensiva e muito sentimental que chora por qualquer coisa. Então, fazer o quê.

Nunca tinha lido algo do tipo. Acho que todos devem ler esse livro. A história passa em 1986 e percebemos que desde daqueles tempos as pessoas já vinham cometendo o tal bullying. É algo tão simples, mas a forma de como a Rainbow tornou o livro e a ideia tão genial e original é encantadora. Esse livro deve fazer mais sucesso do que já está fazendo, pois mostra a forma de como devemos deixar as diferenças de lado.

E você? Já leu? Se sim, me conte o que achou. 
-É a nossa última chance.
-Não. Não, não posso... Eu, não... Preciso acreditar que não é nossa última chance... Eleanor? Tá me ouvindo? Preciso que você acredite também.
Encontre-me em: Our Constellations
28/08/2014

Resenha: Um Homem de Sorte

Oiee!!! Como vocês estão??? 

Hoje venho com a resenha do livro "Um Homem de Sorte", do Nicholas Sparks.
Esse livro foi a minha primeira experiência com o autor, e não me decepcionei. 

Sinopse: "Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fim de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hamptom, com esse calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto.
Depois de sair do colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...)
Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer das lembranças do mundo que ele havia deixado para trás, o que dava à viagem um conotação poética. Prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminha e tinha um destino para chegar"
"Mas não estava em outro época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografia dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela."
Thibault é um fuzileiro naval que é encaminhado ao Iraque para uma missão. Após encontrar a foto de uma mulher, a sua vida muda, pois aquela imagem acaba sendo o um "amuleto da sorte".
Depois de ter deixado o serviço militar, Thbault ainda levava a foto consigo. Ele pensou em joga-la fora, mas não o fez.
Ele embarca numa viagem pra lá de longa, partindo do Colorado e chegando a Hampton. Queria encontrar a tal mulher loira da foto e pagar uma "dívida" que ele tinha com ela por salva-lo de vários atentados a morte.
Ele chegou ao seu destino, e encontrou Beth, uma mulher divorciada que tinha um filho...
A partir daqui não irei falar, porque várias coisas acontecem!!
O livro se baseia no destino e no amor de duas pessoas.
 "Descubra do que é capaz a força avassaladora do destino."
 Gostei bastante dos personagens. Me apaixonei pelo Thibault, odiei o Keith Clayton (ex-marido da Beth), e as vezes eu quis bater na Beth, mas eu a entendi. Nicholas Sparks fez com que eu vivesse e sentisse os personagens, o que (em minha opinião) é fundamental para a construção de um livro.

Para quem gosta do Nicholas, eu indico esse livro.

Se você não gosta de livros demorados, já fica meio complicado. Eu mesma demorei um pouco para terminar essa leitura. Mas eu gostei bastante, dou quatro estrelinhas!!
"Mas as vezes, encontrar a luz, significa passar por uma grande escuridão."
10/06/2014

Resenha: Cidade dos Ossos #1

 Olha que legal, estou de férias, e isso significa que eu irei fazer mais resenhas e me dedicar o máximo, pois não irei fazer nada de bom nesses dias. (Depende, tem a possibilidade de eu viajar para a casa do meu pai em Curitiba. Se isso acontecer ficará complicado, porém, sei que não vou).

Vamos lá com mais uma resenha, dessa vez do livro Cidade dos Ossos, primeiro livro da série Os Instrumentos Mortais, escrito pela Cassandra Clare.

Ignorem os travesseiros atrás, estava com preguiça de arrumar a cama, ai ficou assim.
O livro é narrado em terceira pessoa, mas percebemos claramente que temos como personagem principal Clarissa Fray, uma adolescente que é protegida pela mãe Jocelyn. Cansada dessa proteção toda, Clary chama seu melhor amigo Simon para uma nova experiência, que é entrar em uma casa noturna.

Tudo tinha indícios para ser uma noite normal, mas acontece algo que apenas ela consegue ver. Um assassinato. Ela tinha certeza que não estava enlouquecendo, mas ninguém acredita nela.

Clary não sabia oque esperar no dia seguinte, nem mesmo que um dos assassinos - O sarcástico e irresistível Jace- fosse atrás dela no dia seguinte, não para mata-la, mas sim para procurar saber as respostas... Por que ela foi capaz de ver a morte de um demônio mesmo sendo uma mundana? Por que ela o viu quando ninguém mais podia vê-lo? 

Perguntas que rodeavam a mente deles, mas havia uma resposta. Clary é com o Jace... Mas por quê?
Clary queria explicações para tudo isso, por isso tentou ir atrás da mãe, mas justo naquele dia a mãe tinha sido sequestrada por Valentim.

Por que estava acontecendo tudo ao mesmo tempo? Oque ela não imagina é que isso é apenas o começo. Novas coisas irão surgir pela frente e ela está mais envolvida do que imaginava. Com ajuda de seus novos amigos Jace, Isabelle, Alec e, claro, Simon ela irá descobrir novas coisas...

Não irei prolongar porque não quero falar spoilers.
O livro não deixa os leitores respirarem. Ele é cheio de ação, ou seja, não é parado, oque deixa a leitura mais contagiante. 
Não tenho muito oque falar, amo muito a série. Tem aquele ar de suspende sabe? Do tipo ‘’meu deus’’ ou ''SOCORRO''.

A série é composta por seis livros, mas o ultimo ainda não lançou, oque faz que eu fique super ansiosa.

No Brasil o livro foi publicado pela editora Galera.

Desculpe-me pela má qualidade. Hehe

-Para de agir assim.
-Assim como?
-Como se nada o atingisse. 

Tudo oque você ouviu sobre monstros, lendas sussurradas em volta de uma fogueira... Todas as histórias são verdadeiras. 


O certo era ter postado amanhã, porém eu irei dormir na casa da minha amiga para aproveitar um pouco né? Espero que gostem!!
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