CARTAS PARA O INVISÍVEL

Título: Cartas para o invisível

Autor(a): Lincoln Aramaiko

Número de páginas: 344

Editora: Editora Valentina

Sinopse: É possível salvar a vida de alguém que está morto? Mochila quase vazia, passagem comprada e um longo itinerário pela frente. Os planos levariam Esdras de sua cidade até um destino marítimo, mas uma notícia inesperada o encaminha para uma missão que pode mudar seu futuro. Entre culpas tardias e lembranças perdidas, Esdras é desafiado a dedicar-se a entregar as cartas de despedida de Lélio, um remoto amigo de infância, sem se preocupar em entender o que faz. Buscando por destinatários desconhecidos e sem ter para quem ou para onde voltar, ele terá a oportunidade de compreender que estar à margem do mundo é uma consequência e não uma escolha. De Tom Jobim a Billy Joel, a música se faz elemento importante nas andanças do protagonista, instigando o leitor a buscar pelas canções enquanto o acompanha nessa aventura. Cartas para o invisível aborda a representatividade e debate questões importantes, mas que ainda são consideradas tabus. Enquanto pessoa LGBTQIAP+, que já passou pelos percalços da depressão, o autor Lincoln Aramaiko nos convida a refletir, com delicadeza e doçura, sobre os transtornos da mente e como eles afetam as relações humanas, partindo de temas sensíveis como depressão e suicídio.

“Um homem que não deixa lembranças não existiu de verdade.”

 

Gatilho: su1cíd10

Esse livro me surpreendeu num nível que eu não imaginava. De uma sensibilidade ímpar, de modo que realmente mexe com a gente, sabe?

Vamos conhecer a história de Esdras, que já está frustrado e cansado da vida, e, ao pensar em tomar medidas mais severas, se dá conta de que recebeu a missão de entregar diversas cartas de despedida de um amigo de infância, o Lélio, que tomou o mesmo caminho que ele estava pensando tomar.

Forte, não é?

Ele resolve, portanto, “adiar o seu fim”, e entregar essas cartas passa a ser, então, a sua missão de vida, ganhou o seu foco e atenção. Isso foi modificando a sua rotina, tendo em vista que ele não tinha ânimo para fazer mais nada, só pensava em atender ao último pedido do Lélio, custe o que custar.

Ao mesmo tempo em que lidava com a surpresa do ocorrido (é realmente impactante) e com a busca desenfreada pelos destinatários, também se perguntava os motivos que o levou a fazer o que fez… e é nesse momento que vem a angústia por se culpar em ter se afastado, não ter mantido contato ou até mesmo ter furtado o seu álbum de figurinhas.

📃 As cartas retratam o quanto os detalhes fazem a diferença, um simples gesto pode modificar o dia de alguém (para melhor ou pior).

• Não é uma leitura fácil em razão da sensibilidade do assunto, os acontecimentos nos tocam de maneira muito profunda e é preciso respirar fundo para seguir em frente. Esdras é um personagem muito real, de sentimentos verdadeiros e crus, e suas palavras são muito claras para explicar o que sente, ainda que seus sentimentos, por vezes, sejam tão conflitantes.

📑 Todo o enredo é uma verdadeira jornada, de maneira muito fluida e linguagem fácil, e ver a evolução do personagem é algo muito interessante. Não apenas isso, o plot me deixou de queixo caído, foi INCRÍVEL e isso fez eu querer me atentar ainda mais a cada detalhe.

É uma leitura profunda, reflexiva e sensível. As passagens são maravilhosas e nos leva a pensar muito sobre tudo. É preciso um olhar gentil sobre os outros e sobre nós mesmos.

Se atentem aos gatilhos, é uma realmente bem delicada.

Já conhecia essa obra?

RESENHA: FASCÍNIO DA NOBREZA

Título: Fascínio da nobreza

Autor(a): Lorraine Heath

Número de páginas: 320

Editora: Editora Harlequin

Sinopse: FANCY TREWLOVE sempre esteve determinada a cumprir o desejo de sua mãe de ver a filha casada com um nobre. Afinal, depois de todos os sacrifícios que a família fez por Fancy, era o mínimo que podiam esperar. Seu intelecto e sua formação a tornam a esposa perfeita para qualquer cavalheiro… desde que esteja disposto a ignorar sua origem escandalosa! Mas os planos da jovem são postos em xeque quando um plebeu misterioso começa a visitar sua livraria, e logo depois seus pensamentos, seus sonhos, seus planos para o futuro…

MATTHEW SOMMERSBY, o conde de Rosemont, está viúvo há um ano e vem sendo perseguido por praticamente todas as damas em idade de se casar. A última coisa que ele quer, porém, é uma nova esposa, ainda mais uma interessada apenas em seu título. Desesperado por um pouco de paz, ele foge de sua vida em meio à sociedade e acaba se tornando vizinho de uma certa livraria, cuja dona começa a lhe atrair mais do que qualquer título no catálogo.

''Ele era um achado raro. Como os livros que ela mais amava, ele oferecia uma visão única de algo que não deveria ser subestimado.''

 

Ai, esses dois! ❤️

Esse livro é desses que a gente lê, termina, e já fica querendo ler de novo. Temos a história de mais um membro da família Trewlove, Esse é o quinto livro da série, salvo engano, mas sempre leio fora de ordem, isso não faz muita diferença pra mim. De todos lidos até agora, esse foi o melhor. 

Então, ''Fascínio da nobreza'' conta a história da Fancy, que sonha em ter a sua livraria mas, embora tenha conseguido esse feito, ainda se sente na “obrigação” de casar-se com alguém da nobreza, porque, apesar da vida difícil, sua família sempre fez de tudo para que ela tivesse mais oportunidades, como uma boa educação.

• Logo, um casamento nobre não era o sonho dela, ela que se sente com esse dever.

Do outro lado, temos Sommersby, o conde de Rosemont, um viúvo que já está cansado de ser perseguido por mulheres que desejam o poder que o seu título carrega. Bem típico, não é? O que ele faz? Decide ficar longe dessa vida por um tempo, vivendo num local comum, como uma pessoa simples.

É ótimo que esse enredo não enrola e Sommersby começa a frequentar a livraria de Fancy, ficando cada vez mais intrigado com aquela mulher que tinha tanta paixão pelos livros.

É muito fácil gostar desse casal, porque eles possuem personalidades fortes, química ótima, uma conexão ímpar e tudo soa muito espontâneo. A autora escreve com delicadeza e seus detalhes nos envolvem. A amizade começa a ser construída e vemos uma aproximação verdadeira e convincente, eles são bem espontâneos.

Sommersby deseja paz, então imaginem a tensão quando eles começam a se gostar e ela revela que precisa se casar com alguém da nobreza? E nem faz ideia de que ELE É um nobre. Confesso que preferia que ela tivesse descoberto de outra forma, eu queria mesmo era um pouquinho mais de drama. kkkk

Ela é uma romântica, deseja se casar por amor e amor é realmente um sentimento que ela emprega em tudo o que faz, o que a faz ser uma pessoa tão querida por todos. O conde, por sua vez, também é incrível, um cavalheiro e esses dois juntos são fofos demais. 

Eles formam aquela mistura boa de “nobre com coração fechado” e a mocinha determinada, aí meu coração de louca por romance de época não aguenta. Eu AMO esse clichê! AMO!

A escrita da Lorraine é fabulosa, uma das autoras de época que tive a felicidade de descobrir esse ano. Ela desenvolve bem o enredo, fazendo com que a gente torça pelo casal a todo momento. Eu amo a forma como passa as emoções e os sentimentos, realmente nos cativa.

Você já leu esse ou algum outro livro da série? Qual foi o seu preferido?

UM THRILLER DE ARREPIAR: O HOMEM DE PALHA

Título: O homem de palha

Autor(a): Pablo Zorzi

Número de páginas: 320

Editora: Editora Arqueiro

Sinopse: "Em um romance policial intenso, Pablo Zorzi nos mostra a sombria realidade nas entrelinhas de uma misteriosa investigação no gelo, com múltiplas camadas de alta tensão.” Ilana Casoy, criminóloga, escritora e roteirista

“Uma trama viciante. Você não vai conseguir parar de ler enquanto não chegar ao ponto final.” Gustavo Ávila, autor de O Sorriso da Hiena

Riacho do Alce, Alasca.

Dezembro de 1993.

Em uma gélida madrugada de Natal, o atropelamento de uma jovem desaparecida há dez anos é apenas o início de uma sequência de crimes brutais. Nos dias que se seguiram, mulheres grávidas começam a desaparecer sem deixar vestígios, com seus corpos sempre sendo encontrados empalhados e posicionados em cenas teatrais montadas por um psicopata cruel, que todos passam a chamar de O Homem de Palha.

Nesse cenário de conflito e tensão, caberá aos oficiais Gustavo Prado, um investigador local, e Allegra Green, a parceira que veio do sul do país, desvendar o mistério e encontrar o assassino que está espalhando terror por toda aquela região do Alasca.

''Nunca somos nós mesmos quando há plateia. Querem mais? Vou lhes dar mais.''

 

Impactante. Genial. Angustiante. Tenso.

O homem de palha é um thriller que realmente mexe com a gente, abala o nosso psicológico e tem o poder de nos prender na leitura. Eu lia e ficava mais e mais tensa a cada página. Não é exagero, você não consegue largar esse livro.

O que seria apenas um caso de atropelamento, deu início à grande investigação, pois a vítima foi uma mulher que havia desaparecido há dez anos. Como poderia ter sido atropelada agora uma jovem que todos pensavam que nem mais existia? Onde ela estava? É uma resposta que ninguém sabia e isso fica ainda pior quando uma série de crimes começa a acontecer.

• Que narrativa tensa!

Eu sofri real com os personagens. Temos a narrativa por vários pontos de vista, de maneira clara e que não confunde o leitor, frisando a do Gustavo, investigador, do próprio assassino (sendo muito interessante entrar na cabeça dele) e de algumas vítimas.

Durante a investigação, mulheres grávidas começam a desaparecer, e a forma como são encontradas torna a cena ainda mais chocante e brutal. O assassino é um psicopata e o autor conseguiu passar isso de forma muito precisa. A narrativa, pelo ponto de vista dele, é assustadora, uma completa loucura.

A narrativa também mescla entre passado e presente, e isso foi construído de maneira coerente, de modo que o leitor não fica perdido entre essas passagens de tempo, pelo contrário, faz com que ele compreenda melhor “vendo” do que se estivesse sendo algum personagem narrando o ocorrido. Outro ponto positivo.

Algumas cenas me soaram tão fortes que eu tive que parar uns minutos pra recuperar o fôlego, a tensão é MUITO grande, sendo quase impossível não se envolver.

A gente torce, pira, vibra e desconfia (eu errei nos meus palpites), você é bom em descobrir? E um plot twist que até agora me pergunto se entendi direito. Muito bem feito!

O final me deixou com algumas dúvidas, há perguntas que eu queria que tivessem sido respondidas.

Quem AMA um suspense de qualidade, já precisa colocar esse na lista e depois me dizer o que achou.

Já leu esse livro? Gosta de um thriller?

RESENHA: A RAZÃO DO AMOR

Título: A razão do amor

Autor(a): Ali Hazelwood

Número de páginas: 320

Editora: Editora Arqueiro

Sinopse: No novo livro da autora best-seller de A hipótese de amor, uma cientista será obrigada a colaborar com seu rival em um projeto de proporções interestelares, e os resultados prometem ser explosivos.

“Seu mundo está prestes a ser abalado.” – Elena Armas, autora de Uma farsa de amor na Espanha

A carreira de Bee Königswasser está indo de mal a pior. Quando surge um processo seletivo para liderar um projeto de neuroengenharia da Nasa, ela se faz a pergunta que sempre guiou sua vida: o que Marie Curie faria? Participaria, é claro. Depois de conquistar a vaga, Bee descobre que precisará trabalhar com Levi Ward – um desafio que a mãe da física moderna nunca precisou enfrentar.

Tudo bem, Levi é alto e lindo, com olhos verdes incríveis. E, aparentemente, está sempre pronto para salvá-la quando ela mais precisa. Mas ele também deixou bastante claro o que pensa de Bee quando os dois estavam no doutorado: rivais trabalham melhor quando estão cada um em sua própria galáxia, muito, muito distantes.

Quando o projeto começa a ficar conturbado, Bee não sabe se é seu córtex cerebral lhe pregando peças, mas pode jurar que Levi está apoiando suas decisões, endossando suas ideias... e devorando-a com aqueles olhos. Só de pensar nas possibilidades, ela já fica com os neurônios em polvorosa.

Quando chega a hora de se decidir e arriscar seu coração, só há uma pergunta que realmente importa: o que Bee Königswasser fará?

''E eu quero dizer isso pra ela. Quero dizer que ela é luminosa, que brilha tanto na minha mente que às vezes não consigo me concentrar. Às vezes esqueço por que entrei na sala.''

 

O que dizer de Levi além do fato de que ele é perfeito em todos os aspectos? Vejo muita gente falando que é um enredo de enemies to lovers, mas nem é, ela achava que ele tava no enemies, mas Levi é só lovers mesmo. 🤣

Dois cientistas serão colocados para trabalhar juntos, Levi e Bee. O grande problema? Ela acha que ele não a suporta, porque parece evitar a todo custo qualquer tipo de proximidade. O fato? Esse pensamento é errôneo, não passou de um mal entendido (ou melhor, vários).

✨ Quem leu “A hipótese do amor” vai notar aqui grande semelhança. O primeiro fez muito sucesso e senti que a autora aproveitou o mesmo cenário, mesmos plots e reproduziu nesse livro. Até uma fala, em específico, no mesmo contexto… Pra mim, não foi um problema, eu amei o primeiro livro e se ela fizer dez com as mesmas coisas, eu lerei os dez. 🤣

• A história é bem desenvolvida, o livro é fofo em vários níveis e o casal possui uma conexão e química bem convidativa, o que faz a leitura fluir.

A Bee é uma profissional excelente e inteligentíssima, conquista o seu espaço e gosto da maneira como ela se impõe, embora eu não entendesse a quantidade excessiva de vezes em que ela desmaiava (isso realmente acontece?). Achei um certo exagero. Tem uma cena que ele simplesmente vai dizendo pra ela andar até conseguir se sentar num sofá porque já sabia que ela ia desmaiar. Não sei, apenas achei essa característica um tanto exagerada.

O final poderia ter sido mais impactante, ter passado mais emoção ou eu que sou exigente demais e não curto muito finais corridos. Assim como no livro anterior, o final desse também é bem rápido e eu prefiro quando as coisas são resolvidas com mais calma e sem pressa, porque senão um momento muito esperado pelo leitor simplesmente passa num piscar de olhos.

Não imaginei que ele fosse capaz de superar “A hipótese do amor”, mas me surpreendi. Acredito que esse tenha apresentado ao leitor mais cenas do casal e mais desenvolvimento do romance, o que acabou contando como um ponto positivo.

Com certeza quero ler mais obras da autora. Esse livro é para quem quer um bom romance para ler em poucas horas. Então sim, tá recomendadíssimo! 💘💘

Já leram ou leriam esse?

RESENHA: O VIÚVO QUE ME SEDUZIU

Título: O viúvo que me seduziu

Autor(a): Virgine Coks

Número de páginas: 320

Editora: Editora Pitangus

Sinopse: James Leon Tatcher é um Barão honrado, homem viúvo e discreto na sociedade. Na intimidade ele é Milorde, o poderoso dono da Ilha da Sedução. Dentre os muitos mistérios que ele esconde está uma maldição que o prende em uma vida de meios prazeres. Acorrentado como um leão, Milorde vive de dar prazer e nunca se deixar levar. Milorde tem muitas amantes, mas nunca se permite ter um amor. Quando ele precisa treinar um novo capataz para a Ilha da Sedução, Milorde sofre um acidente e fica preso sob escombros com uma garota que chacoalha seu coração e embaralha seus limites. Tessa é uma simples garota trabalhadora, filha de carpinteiro, artesã de madeira e aprendiz de arquitetura. O que ela não tem é paciência para lordes folgados! Vivendo sozinha em Londres, Tessa precisa se vestir de homem para conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Como um rapaz, ela briga de frente com Milorde, o arrogante dono do seu mais novo projeto. Ele é magnífico, rouba seu fôlego na briga e no abraço protetor que a prende para lhe salvar a vida. Experimentar o charme de Milorde deixa Tessa viciada.

Tessa sabe que tem que ficar longe de Milorde, mas não quer. Ainda mais quando é contratada para seduzi-lo. Ora, para que dinheiro? Ela faria de graça!

Só o que eles precisam de uma chance de passar tempo juntos, dividindo uma cama e uma grande paixão.

Você está preparada para conhecer Milorde e seus segredos?

Uma aprendiz de arquitetura inocente.

Um lorde cheio de mistérios.

Presos sob escombros e amarrados a uma paixão.

Hot de milhões.

Atenção: pode conter gatilhos.

Prostituição.

Uso de substâncias químicas.

Aviso: O VIÚVO QUE ME SEDUZIU é o livro 2 da Série A Ilha da Sedução, é um volume independente. Cada livro da série conta a história de um casal e por isso, pode ser lido separadamente - apesar de um casal visitar a trama do outro.

''– Sem leite e sem açúcar, como milorde gosta.

– Bem forte? – perguntei.

– Como o amargor da vida, milorde.''

 

Ooooi, gente! Trazendo uma resenha aqui para o blog depois de tanto tempo, não é? Eu sei que dou uma sumida (grande), mas podem ter certeza que depois sempre vou aparecer. Pretendo ser mais presente aqui, nenhuma rede social por aí se compara com o amor que tenho por esse cantinho. Agora vaaaaaamos de leitura!

Esse é o segundo livro da série “Ilha da sedução” (já resenhei o primeiro aqui também), salientando que ambos os volumes podem ser lidos de forma independente, e novamente temos esse cenário tão famoso onde todos podem libertar as suas fantasias mais íntimas.

Realmente se prepara porque é fogo! 🔥

Aqui, conhecemos James, o dono da ilha (sinta o poder), um viúvo que acredita ter sido amaldiçoado, por isso acha que nada relacionado ao amor/casamento/filhos pode e vai dar certo na sua vida, sobretudo, por ter tido uma experiência trágica anteriormente. Complicado, não é? Isso faz com que ele sempre pense de maneira negativa sobre e evite que alguém adentre o seu coração.

Do outro lado, temos Tessa, uma moça de origem humilde e muito esforçada, que não pensa duas vezes ao se vestir de homem para trabalhar e conseguir dinheiro. Afinal, naquela época, quem daria crédito para uma mulher exercendo serviços de carpintaria? Se atualmente já é difícil... você já pode imaginar as razões que a levou a fazer isso.

Essa junção é tudo que a gente ama!

Um acidente coloca os dois numa situação complicada e Tessa acaba em seus braços e aquele momento breve, porém, tão íntimo, foi suficiente para fazer com que se gravassem na memória um do outro.

❤️‍🔥 Não há dúvidas de que essa ilha é um sucesso. A autora escreve bem um romance de época, colocando diversos ingredientes que um leitor adora, como o James com seu coração impenetrável, mocinha batalhadora e uma química enorme entre eles.

Entretanto, eu tenho um adendo: Senti falta do romance ser mais aprofundado, acho que essa construção poderia ter sido equilibrada com os hots, porque ficava parecendo que eles eram só sobre isso. Apenas sexo e mais sexo. Eu queria mais profundidade no casal, mais romantismo, uma conexão realmente íntima e forte nesse sentido.

Outro ponto que me chateou foi o comportamento dele numa cena específica, em que ele desacreditou dela quando poderia ter feito o seu resgate. Foi absurdo e eu fiquei decepcionada demais! Parece até que ele não a conhecia e uma bastou uma situação errada para ele desacreditar de tudo e pensar o pior dela.

Foi uma mega bola fora, milorde! 

E eu não vi ele se desculpando devidamente, correndo atrás do prejuízo. Acho que ela sofreu mais do que merecia e foi mais submissa do que deveria também. Essa parte final me pareceu uma coisa meio surreal, James descobriu muitas coisas e pareceu ter ficado com a cabeça na lua, queria ter visto um comportamento mais maduro e coerente. 🙊

O primeiro livro da série continua sendo o meu preferido 💘

Você já leu esse? Me diz, qual foi a sua última leitura?