31/12/2021

Resenha: A Parca




Título: A Parca
Autor(a): Kildary Costa
Número de páginas: 421 (e-book)
Sinopse: Perséfone não tem nem vinte anos, mas já viveu uma grande tragédia. Ou melhor, duas. Desnorteada com as mortes repentinas de sua irmã e seu pai, junta-se ao seu irmão Dionísio e seus amigos, que especulam sobre o que existe no pós-morte, e começa a desvendar os segredos da comunicação com as almas dos falecidos. Em meio a lembranças, sonhos e redescobertas, Perséfone inicia uma jornada de autoconhecimento à medida que adentra um novo mundo, estranhamente familiar, onde nossas histórias são criadas, percebendo que os destinos de todos que conhece estão entrelaçados, e que o próprio mundo pode estar em risco. Afinal, quem traçou esses caminhos?

''A morte sabe seu lugar e nunca se demora muito no meio da rua. Logo, tudo está normal, pois a rua é lugar de vida.''

 

Olá, pessoal! Como estão? Trago agora a última resenha de 2021, uma obra do autor parceiro Kildary Costa. Esse ano percorremos um longo caminho, não foi? Por falar em longo caminho, é muito interessante mencionar isso porque essa leitura traz uma gama de reflexões, então eu terminei ontem o livro e fiquei bons minutos me sentindo totalmente longe de tudo, com a mente aérea bem pensativa. Já adianto, é uma leitura que nos faz pensar bastante na vida.


Comecei a ler A parca e me surpreendi porque é uma leitura que conversa muito com a gente em diversos momentos. Digo que conversa conosco pois apesar de ser uma escrita um tanto mais complexa em determinados pontos, ela flui. Nos sentimos muito próximos de tudo aquilo. O autor conseguiu fazer com que o leitor não se sinta alheio ao que está acontecendo e isso faz com que a narrativa seja passada com mais clareza. Além disso, há um toque muito íntimo porque em diversos momentos a protagonista se dirige diretamente ao leitor e isso traz bastante conexão.


Perséfone é uma jovem que teve a sua vida marcada por duas grandes tragédias, a morte de dois entes queridos. Isso, sem dúvidas, abala muito a personagem porque não é fácil lidar com esse sentimento de perda. Um dos pontos que faço questão de salientar, logo no começo, é a escrita do autor, que é bem inteligente e rica, uma linguagem direta e até sofisticada e ao mesmo tempo com doses abstratas, isso é intercalado com muita sabedoria. É um livro que traz também muita metáfora e eu amo essa figura de linguagem, e como o próprio autor menciona em determinada parte do livro, a metáfora não se explica.


Sabendo disso, o seu irmão Dionísio a leva à uma sessão para comunicar-se com aqueles que já se foram, mas, na verdade, não é uma tentativa de falar com os mortos, porque como o próprio personagem coloca, o morto não tem nada a dizer, mas sim, falar com o vivo, que está vivo, mas que em um outro plano. O livro nos traz um olhar muito sensível sobre essa questão da morte, e ao mesmo tempo com uma narrativa muito realista, é interessante a maneira como isso foi dosado.


''As estrelas eram as minhas esmolas, que me lembravam minhas antigas fortunas.''


Você visualiza os personagens como se estivesse realmente dentro das cenas. Os amigos deles aparecem e os diálogos são bem construídos e divertidos. As histórias contadas são excelentes e eu me vi totalmente surpresa e chocada com várias delas e foi uma sensação maravilhosa. Em determinadas histórias o leitor praticamente se sente sentado na roda de conversa e quase dizendo ''continua! conta mais!''


É uma leitura complexa. Por mais que eu passasse horas falando, você precisaria ler para realmente entender o universo que abarca. O livro versa trazendo um lado espírita, religioso, mas também da própria ciência, o que cabe ao leitor determinadas coisas decidir, mas a leitura é muito maior que isso. 


''Sonhos são assim. Quando você acorda, eles se desfazem como um desenho em papel de seda na chuva.''


São tantos quotes e passagens incríveis que ficou difícil decidir quais delas eu traria para colocar aqui nessa resenha. O livro aborda a questão da relação familiar, das amizades, o luto, união e diversos outros assuntos de suma importância, até mesmo a maneira como você vê a vida. Os personagens são cativantes à medida em que você os conhece cada vez mais.


A narrativa intercala entre presente e passado e sonhos. É uma leitura que você precisa se concentrar e focar nela, cada detalhe faz diferença. O próprio final me tocou muito e, se tivessem mais páginas, eu as leria sem pensar duas vezes. Independente do que você acredita, eu indico que você leia, porque esse livro está muito acima de religião ou qualquer ceticismo. É um enredo que é difícil de se explicar, porque parece que nada do que eu diga vai descrevê-lo com exatidão. 


A parca toca nossos corações, nos faz refletir sobre a vida, o que fazemos, a importância de tudo e como escrevemos a nossa história.


Já conheciam esse livro? Como essa é a última resenha do ano, já deixo meus sinceros agradecimentos pela companhia de vocês durante todo esse tempo e os meus votos de muita paz e saúde para esse novo ano. Que seja de muitos sorrisos e muita luz! 


Beijos! Me encontrem no instagram em @dearmasen

16/12/2021

Resenha: Um beijo inesquecível




Título: Um beijo inesquecível
Autor(a): Júlia Quinn
Número de páginas: 272
Sinopse: Toda a alta sociedade concorda que não existe ninguém parecido com Hyacinth Bridgerton. Cruelmente inteligente e inesperadamente franca, ela já está em sua quarta temporada na vida social da elite, mas não consegue se impressionar com nenhum pretendente.

Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga.

Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele.

Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples e de tão complicado quanto um beijo.

''Então sentiu o seu sabor. Ela era doce e cálida e retribuiu o beijo com a mais diabólica mistura de inocência e de experiência que ele jamais poderia ter imaginado. Inocência porque não sabia o que estava fazendo. E experiência porque, apesar de tudo, o levava à loucura.''

 

Cá estou eu trazendo novamente uma resenha de uma obra da Júlia Quinn. Eu que era tããããão receosa com os livros dela, e agora me pego procurando outros livros dessa série. O mundo gira, amigos. Sempre achei que não gostaria das obras dessa autora por achar que eram bem ''sessão da tarde'', sabe? Sem um enredo que realmente prendesse o leitor e aí sequer dava chance. Mas a gente sempre paga a língua por algo, né? 😂. E eu paguei. Aqui estou lendo e amando!


Em ''Um beijo inesquecível'' temos a história de Hyacinth e Gareth. Ela é conhecida como uma lady bem à frente do seu tempo, inteligente, sem papas na língua, super franca e dona de si. Ele, por sua vez, é aquele famoso galã que não quer compromisso, com a fama de libertino. Os personagens se aproximam mesmo em razão da amizade de Hyacinth com a avó dele, que faz com que a lady sempre esteja por perto. 


Me julguem, mas eu adoro um clichê onde o cara que não costumava se apegar acaba se apegando pela mocinha. Gareth é um conquistador e sabe como seduzir, embora obviamente algumas das suas atitudes eu discordo por completo - e quem já leu deve saber do que estou falando.


Tá, embora eu tenha também gostado BASTANTE dessa obra, não posso dizer que ela despertou em mim aquela mesma ansiedade que senti na obra anterior que li da Júlia. Esse livro demorou um pouco mais para prender a minha atenção, que estava louca para ver o início do romance entre os dois, mas se preocupava em apresentar outras situações que eu não julgava serem tão relevantes. O começo então foi lento, mas não desisti, e isso foi ótimo porque depois o enredo começou a realmente andar.


Hyacinth começa a traduzir o diário da avó de Gareth e um grande segredo é revelado. Enquanto essa tradução está sendo feita, os dois vão se aproximando e a atração vai ficando cada vez mais difícil de resistir. A química de ambos é inegável e as cenas de aproximação são ótimas. No começo ele não parece estar perto dela pelos motivos corretos, mas depois o personagem deixa mais clara a sua percepção.


Em outras palavras, Gareth parece ficar com Hyacinth, de início, como se quisesse provar que pode ficar com alguém como ela, tão fina, educada e nobre, e isso gera até um certo drama e conflito posteriormente. Conforme eu mencionei mais acima, a partir do momento em que o livro foca no casal a leitura passa a fluir e o leitor se vê preso em querer saber mais acerca da tradução do diário, o romance entre eles, e a busca por umas joias que o diário revelou estarem escondidas na casa do pai dele.


Se é uma leitura que vale a pena, sem dúvidas é. É um livro leve, divertido, com um romance muito bom de ser lido. Eu amo romances de época, então é bem difícil uma leitura do gênero não me agradar. Porém, no que diz respeito ao final... Teve algo que me irritou bastante e eu fiquei me perguntando se a intenção da autora foi essa. Caso tenha sido, imaginem só como eu fiquei. 🤡🤡


Já leram esse livro ou já fizeram a leitura de alguma outra obra da Júlia Quinn? Quem tiver romances de época para me indicar, pode colocar aqui, sou apaixonada demais por esse gênero.


Beijos e até a próxima!


10/12/2021

Resenha: Gaia - A roda da vida

 




Título: Gaia - A roda da vida
Autor(a): Telma Brites
Número de páginas: 265
Sinopse: Aos sete anos de idade, Gaia Gottesstein perdeu a mãe de forma misteriosa em um acidente de aéreo. Nove anos depois, foi a vez de o pai desaparecer no fundo do mar sem deixar vestígios. Assim, Gaia foi obrigada a deixar a América e as pessoas que amava para morar sob a tutela dos tios numa cidadezinha da Alemanha. Lá, a jovem se vê envolvida em uma enigmática história ligada ao passado de sua família, da qual é a personagem central.
A sobrevivência de Gaia depende da crença e da aceitação dos desígnos que está predestinada.
Onde está o limite entre a realidade e a imaginação?
Gaia será capaz de tomar a decisão certa? Uma história de fantasia, amor, união… e escolhas.

''Como fazer? O lado racional dizia ''sim, levante-se e vá à luta''. Já o emocional: Não, fique onde está, é mais cômodo e confortável.''

 

Olá, pessoal! Hoje trago a resenha de uma obra cuja proposta é muito envolvente. Gaia - a roda da vida é um livro que recebi em parceria com a autora Telma Brites e a sinopse já havia me deixado bem intrigada. Adoro quando esses livros possuem premissas que já nos causam curiosidade, isso é essencial.


Gaia é uma menina que teve sua vida marcada por tragédias. Quando pequena, perdeu a mãe para um acidente aéreo, o avião que ela estava simplesmente desapareceu sem deixar nenhum vestígio. O fato deixou a todos desolados e isso acarretou até mesmo um certo afastamento do seu pai, que não aceitava a falta de explicações. Assim sendo, anos depois ele adentra nas profundezas do oceano, em um projeto bem arriscado, mas acaba também sumindo sem respostas e é dado, portanto, como morto.


Toda essa situação obriga Gaia a mudar de vida, não é pra menos que ela fica sem chão, uma vez que, sem os pais, ela terá que morar com tios que nem tinha tanto contato assim e toda essa mudança é muito difícil. Afinal, como se já não bastasse ter que lidar com a perda dos seus entes queridos, ela ainda tem que reaprender a viver com o novo e com as descobertas acerca de si e da sua família, coisas que ela nem fazia ideia. Gaia se muda, então, para a Alemanha e a casa dos seus tios Círio e Lyra é a que agora ela terá que chamar de lar.


Nesse tocante, é impossível deixar de falar de Jaison, filho adotivo dos seus tios, que é um personagem que cativa logo de cara e se torna tão importante quanto Gaia. Ele exerce um papel fundamental na história e ele com Gaia é uma coisa linda de se ver. Jaison é gentil, educado, sempre preocupado e muito cativante. Os personagens possuem uma ligação muito interessante.


É interessante acompanharmos o amadurecimento da personagem que reluta com as coisas que lhes são reveladas. A autora conseguiu construir uma personagem forte, mas ao mesmo tempo com sua fragilidade, e esse crescimento de Gaia foi perceptível. Para que isso acontecesse, contou com muita paciência daqueles que estavam por perto, mas as coisas só mudaram mesmo quando ela entendeu que precisava disso. E, sinceramente, não julgo a Gaia, não é nada fácil passar por tudo e ainda ter uma avalanche de informações.


''Em algum momento de nossa vida, decidimos qual dos milhões de caminhos a nossa frente desejamos seguir. Que direção vamos tomar é responsabilidade de cada um. É isso que eu chamo o livre-arbítrio. [...] Assim, nada é definitivo. Tudo pode mudar. É a roda da vida em movimento.''


Para tudo isso acontecer, tenho novamente que falar sobre a construção dos personagens. Nessa obra, os personagens secundários são essenciais para o desenvolvimento da trama e ouso dizer que, sem eles, seria impossível continuar. Eles não são personagens rasos, pelo contrário, são profundos e coerentes. 


Aliado à isso, tem a escrita da autora, que é leve, objetiva, com diálogos que fluem bem, assim como o restante da narrativa. Os capítulos são curtos o que é ótimo, porque o livro traz muito mistério, isso além de instigar o leitor, não torna a leitura maçante.


Morando agora com os tios, coisas estranhas acontecem e a aceitação de Gaia acerca da sua vida, do seu passado, suas origens e afins são essenciais. Ela é informada que faz parte de uma profecia. Ela não acredita, mas determinadas situações a colocam na linha de que ou aquele surreal existe ou ela estava enlouquecendo. O que define a personagem no começo é a descrença e essa confusão e ceticismo é passada com bastante clareza. É uma obra que traz mitologia grega, então já podem imaginar o quanto fica interessante, não é? 


Muitas perguntas não foram respondidas, mas isso se justifica porque esse livro faz parte de uma trilogia e é o primeiro. O leitor encontrará fantasia e muuuito suspense.


Já conheciam?

05/12/2021

Resenha: Um perfeito cavalheiro

  




Título: Um perfeito cavalheiro
Autor(a): Julia Quinn
Número de páginas: 304
Sinopse: Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhece o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres.

O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica.

''Ela não queria que ele falasse que se sentia da mesma forma, não queria ouvir nada que a fizesse desejar aquele momento para sempre.''

 

Esse livro é um clássico e eu aposto que não tem uma pessoa aqui que nunca tenha ouvido falar dos romances da Julia Quinn. Eu, particularmente, sempre ouvi falar bastante, e justamente por já ter escutado tanto a respeito, nunca havia dado chance às suas obras. Às vezes tenho a impressão de que quando esses livros ficam bem famosos, a leitura não me agradaria tanto, porque acho que a escrita vai ser muito superficial. Pois é, ledo engano. Comecei a ler e surpreendeu todas as minhas expectativas. Se julguei antes de conhecer, confesso que estava completamente errada.


O começo da obra é praticamente uma releitura de Cinderela, onde a mocinha vai a um baile e lá dá de cara com aquele que lhe causa efeitos hipnotizantes. Quando chega à meia-noite, tudo precisa acabar e ela vai embora sem olhar para trás. Sinceramente, começar falando dessa maneira de um livro assim é absurdo, principalmente porque esse livro é muito mais do que isso. Sério! Tirando esse fato de baile e madrasta má, o livro não tem nada a ver com Cinderela (graças a Deus!), por isso nem acho necessário me ater a esse detalhe.


Pois bem, Sophie é filha ilegítima de um conde, nunca foi assumida e sua vida piorou quando este faleceu. Sem os pais, vive em péssimas condições como criada/escrava da sua madrasta. No baile, uma conexão forte a deixa ligada a Benedict, um Bridgerton, tão charmoso que é impossível tirar da cabeça. Nem ele a tira da sua. No dia seguinte, o cavalheiro tenta descobrir a identidade daquela mulher misteriosa que o encantou e o enredo começa a desenrolar meeeesmo quando a sua madrasta descobre que essa dama é a Sophie e a expulsa pra longe.


Anos depois, o destino faz a vida dos dois cruzar novamente, quando Benedict salva Sophie das mãos de um crápula que estava prestes a violentá-la. Entretanto, pasmem: ele não a reconheceu. Isso é algo que acho inconcebível, tanto em livros quanto em filmes, quando um personagem não reconhece o outro por causa de uma simples máscara que tapava apenas a parte dos seus olhos. Sério isso? Mas, quer saber? NÃO IMPORTA! Tudo perfeito do mesmo jeito e isso só trouxe mais emoção. Então dane-se a realidade.


Fazendo jus ao nome do livro, Benedict é realmente um perfeito cavalheiro. Sabendo das condições de Sophie, ele faz de tudo para ajudá-la, sendo prestativo, preocupado e busca até mesmo arranjar-lhe um emprego. Tudo complica quando a atração vai ficando cada vez mais forte e o cavalheiro fica dividido entre Sophie e a dama misteriosa que ele conheceu anos atrás que... TAMBÉM É SOPHIE. Como se não bastasse isso, embora a paixão vá se fazendo cada vez mais presente e o sentimento mais forte vai crescendo, o amor não é suficiente para fazer com que Benedict deixe as convenções sociais de lado. Afinal, como poderia alguém da sua classe ficar com uma pessoa como Sophie?


Diante disso, sua proposta é bem indecente, mas a gente tem de convir que ninguém é perfeito. E estamos falando também do ano de 1800 e alguma coisa. Em todo caso, esse pensamento muda e a gente pode perdoar o Benedict. A família Bridgerton é muito gentil, até mesmo a mãe dele, mas não gostei dela querer ''encobrir'' a verdadeira história da Sophie para não ficar feio, ainda que sua intenção tenha sido boa.


A escrita da Julia Quinn é uma maravilha. Leve de ler e com os pontos colocados na medida certa. Os acontecimentos são bem descritos, a linguagem também é ótima e os diálogos muito bem construídos. É, sem dúvida, um livro que prende a atenção. Algumas partes do final achei bem apressadas, mas nada que influencie na qualidade da obra. A autora mescla bem romance e o drama, com a dose correta de sensibilidade. Para quem ama romances de época, como eu, a leitura é mais do que bem-vinda!


Já leram algum livro dessa autora? Gostam de romance de época? Aceito indicações de livro!

Advogada, escritora, leitora constante, perfeccionista, metade anáfora, metade metáfora e uma romântica nata.

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