29/05/2016

Resenha: Namorado de aluguel

Título: Namorado de aluguel
Autor(a): Kasie West
Editora: Verus
Número de páginas: 250
Sinopse: Quando Bradley, o namorado de Gia Montgomery, termina com ela no estacionamento do baile de formatura, ela precisa pensar rápido. Afinal, ela vem falando dele para suas amigas há meses. Esta era para ser a noite em que ela provaria que ele não é uma invenção de sua cabeça. Então, quando vê um garoto esperando pela irmã no estacionamento do baile, Gia o recruta para ajudá-la. A tarefa é simples: passar por namorado dela — apenas duas horas, nenhum compromisso, algumas mentirinhas. Depois disso, ela pode tentar reconquistar o verdadeiro Bradley. O problema é que, alguns dias depois do baile, não é em Bradley que Gia está pensando, mas no substituto. Aquele cujo nome ela nem sabe. Mas localizá-lo não significa que o relacionamento de mentira deles acabou. Gia deve um favor a esse cara, e a irmã dele tem a solução perfeita: a festa de formatura da ex-namorada dele — apenas três horas, nenhum compromisso, algumas mentirinhas. E, justamente quando Gia começa a se perguntar se pode transformar seu namorado falso em real, Bradley reaparece, expondo sua farsa e ameaçando destruir suas amizades e seu novo relacionamento. Inteligente e maravilhosamente romântico, Namorado de aluguel retrata a jornada inesperada de uma garota para encontrar o amor — e possivelmente até a si mesma.
 
Vocês precisam saber: que livro incrível! Esse é o tipo de leitura que te deixa vidrado desde o começo. Sem enrolações, sem besteiras contadas só pra contar espaço, Namorado de aluguel é um livro com um enredo muito bem feito, que te faz devorar cada página e ainda ansiar por mais. Aquela história com gosto de quero mais - estou querendo até agora.

Têm livros que são tão bons que você fica até sem palavras pra falar dele, esse é exatamente o caso. Terminei a leitura desse livro em poucas horas - e olha que esse término ainda ficou sendo um pouco adiado porque eu passava as últimas páginas com pena de acabar. Tipos de personagens que você se apega fácil fácil

Gia é 'abandonada' pelo namorado bem em pleno estacionamento minutos antes do seu baile de formatura. O namoro não era lá muito convencional, aquilo lá nem era um namoro tão sério para lhes ser sincera, mas era um término suficiente para deixar a mocinha arrasada por não mais ter um par para aquele grande evento. 

Desesperada por achar que estava perdida por não tão ter o belo boy para apresentar às amigas - cujo o mesmo já vinha sendo falado por ela várias e várias vezes - é quando vê um desconhecido no estacionamento levando a irmã para essa mesma festa e puft... Quem não arrisca, não petisca.

''Levanta a cabeça. Tem outros peixes no mar. O oceano é imenso. Às vezes a gente precisa pescar e devolver alguns antes de achar aquele que vale a pena manter. Continue nadando. Só isso.''

Encontrei um livro que gosta tanto de metáforas quanto eu - outro motivo pra me deixar bem apaixonada por ele, haha. A escrita da autora é excelente, super leve, informal sem ser rabuscada, e com uma linguagem que também não deixa a desejar. Não tenho do que reclamar.

Gia é ajudada por seu substituto de Bradley e eis que posteriormente ela que iria ajudá-lo. Uma troca de favores não faria mal, certo? Certíssimo! Não vou revelar nem o nome dele porque isso foi algo que também deu um gostinho especial à história e renderam cenas bem divertidas.

O livro também passa uma mensagem legal, sabe? As pessoas devem parar mais de se preocuparem com o fato de serem aceitas, tentarem ser certinhas e perfeitas o tempo todo. Meu Deus! Que os indivíduos parem de querer viver naquela sandice de aparências. Existem coisas mais importantes do que um ''bom status''. E não passa daquele modo clichê e enfadonho, tudo adaptado dentro da história.

Vemos muito mais do que um relacionamento que estava destinado a dar certo. Ficamos diante da evolução de uma amizade verdadeira, quando você está ciente de que aquela outra pessoa também se importa contigo. A personagem lutando para ser uma pessoa melhor, não só por A e B, mas, principalmente, por ela mesma - porque ela sim deve ser a maior interessada na sua própria mudança.

''Você não pode simplesmente me xingar e ir embora, ou alguma coisa assim? Não preciso te achar fofo depois de tudo isso.''

Namorado de aluguel é tão perfeito (não canso de falar isso), que eu mal lembrei de selecionar mais quotes para essa resenha - não queria interromper a leitura nem por míseros segundos. A capa é show e temos um livro muito bem trabalhado tanto por fora quanto por dentro. Mais uma vez: Nada a reclamar.

Eu estava cheia de expectativas para ler essa obra e fiquei ainda mais feliz por ver que superei PRA MELHOR todas elas. A leitura é mais do que recomendada. Só posso terminar essa postagem dizendo: LEIAM!
21/05/2016

Resenha: Belo sacrifício

Título: Belo sacrifício
Autor(a): Jamie McGuire
Editora: Verus
Número de páginas: 293
Sinopse: Falyn Fairchild abandonou seu carro, seus estudos e até seus pais. Filha do próximo governador do Colorado, ela está de volta à sua cidade natal, falida e trabalhando como garçonete em um café. Ao fim de cada turno, ela guarda o que recebeu, esperando um dia ter o suficiente para comprar uma passagem para o único lugar onde pode encontrar redenção: Eakins, Illinois. No instante em que Taylor Maddox entra no café, Falyn sabe que ele trará problemas. Taylor é charmoso, não cumpre promessas e é lindo mesmo coberto de fuligem, fazendo dele tudo o que Falyn acredita que um bombeiro de sucesso deve ser. Mas ela não está interessada em se tornar mais uma em sua lista — e, para um dos Maddox, uma garota desinteressada é o desafio mais atraente de todos. Belo Sacrifício é o terceiro volume da série sobre os irmãos mais barulhentos e irresistíveis da literatura new adult. O foco agora é Taylor, um dos gêmeos, que se envolve com uma garota cheia de segredos — e, pela primeira vez, pode ser ele quem sairá machucado dessa história.
 
''Minha calça jeans não conhece as suas o suficiente para serem lavadas juntas.''

Belo sacrifício é um lançamento que vinha sendo muito esperado por todos e eu estava louca pra fazer essa leitura e matar logo a minha curiosidade. É uma leitura de linguagem super fácil e acessível, que flui rápido, fazendo você devorar o livro em poucas horas.

Falyn abandonou a vida rodeada por luxo junto com os pais e passou a viver por conta própria, trabalhando como garçonete numa lanchonete. Tendo em vista que antes tinha tudo nas mãos, agora Falyn não possuía nada e todo o pouco que passou a ter era fruto do seu trabalho esforçado num café. É em um desses dias de trabalho que sua vida cruza com Taylor Maddox, trazendo uma mudança que nenhum dos dois jamais esperaria.

Esse foi um livro que tive vontade de chacoalhar a mocinha quando via suas atitudes. Obviamente há todo um motivo por trás dessa mudança na sua vida, o fato de ter se afastado dos pais e nutrir um ódio mortal por eles e tudo mais. Acredito que sim, ela possuía motivos para decidir ser mais reservada, se isolar de tudo, mas sabe aquela famosa história de que ninguém tem nada a ver com os seus problemas? Todo mundo tem problema e nem por isso fulaninho A vai sair tratando fulaninho B com ignorância.

''Você é má pra caralho. E, que merda, eu gosto tanto disso.''

Falyn e Taylor se aproximam e começam a nutrir uma amizade, valendo salientar que tudo ocorreu por iniciativa e esforço dele. A única coisa que Falyn sabia fazer era tratá-lo mal - coisa que ele nunca mereceu - e preencher os ouvidos do bombeiro de elite com inúmeros foras. Até que para isso o vocabulário dela era prolixo, sabem?

Para a sorte da Falyn, para o Maddox um desafio é sempre bem-vindo, obrigada! E quando ele achava que precisava dela em sua vida, não fazia ideia de que era ela que não poderia mais viver sem ele. Um tanto clichê dizer isso, mas né?!

Conforme falei anteriormente, a leitura flui rápido. Um montante de cenas me encheu de raiva, deixando-me um tanto desgostosa com a situação. O segredo da Falyn só é revelado um bom tempo depois, e foi algo que eu nunca imaginaria. Algumas coisas me pareceram surreais demais, contudo nada que não me fizesse recomendar a leitura.

''- Sai de perto de mim, porra. Eu sei muito bem que encostar em você seria como colocar o dedo numa arma carregada.
- Então não puxa o gatilho.''  
 Já leram?? 
12/05/2016

Resenha: Como ser solteira

Título: Como ser solteira
Autor(a): Liz Tuccillo
Editora: Record
Número de páginas: 434
Sinopse: Depois de alguns drinques e uma péssima noite com as amigas, Julie Jenson chega à conclusão de que elas estão fazendo algo errado. Por que elas sempre se desapontam com os relacionamentos e não conseguem encontrar um único homem legal? Num rompante, Julie pede demissão e pega a estrada. De Paris ao Rio passando por Sidney, Bali, Pequim, ela viaja pelo mundo para descobrir se alguém tem uma maneira melhor de lidar com a solteirice. Julie se apaixona, tem o coração partido, conhece o mundo e aprende mais do que achava possível em uma viagem.

Confesso que quando vi o título ''Como ser solteira'' imaginava toda aquela badalação de mulheres independentes, decididas, e que não precisam, necessariamente falando, de um homem ao seu lado para serem felizes. Então, na verdade o 'como ser solteira' poderia muito bem ser trocado por 'como estou desesperada por estar solteira'. É, essa foi a impressão que tive.

O livro, de um modo geral, é divertido. Temos a abordagem de vários assuntos do cotidiano de uma forma bem informal, a autora se utiliza de uma linguagem fácil e acessível - fato este que aproxima ainda mais o leitor. Legal, não é? Mas, por outro lado, me vi diante de um conteúdo que abordava mulheres desesperadas acerca de seus falhos relacionamentos. Desesperadas ainda foi um modo gentil de se referir.

Julie Jenson e suas amigas estão completamente frustradas com as suas vidas amorosas, nada nunca parece dar certo e isso vai matando qualquer resquício de esperança que elas poderiam ter. Cansada de tantas decepções, Julie decide pedir demissão do seu emprego de assessora de impressa para se aventurar pelo mundo em busca de respostas. Isso mesmo que você leu, a personagem resolve largar tudo para andar pelos quatro cantos desse mundo em razão do fenômeno da solteirice - porque obviamente devia ser muito enlouquecedor pra ela conviver com a própria companhia por algum tempo.

''Lá estava eu sentada, encarando essas quatro mulheres que eram boas em lidar com rejeição. Essas senhoritas não pareciam ser da França, elas pareciam ser de Marte.''

Cada amiga da Julie lida de uma forma diferente com o fato de estar solteira, e sim, cada uma lida de um modo pior que o outro. Obviamente é algo fantástico estar acompanhada e ter ao lado alguém cujo sentimento é recíproco, contudo, se tal situação não estiver acontecendo... Helloooo, isso não é o fim do mundo. A Alice, uma das amigas da Julie, por exemplo, abandonou o emprego para se dedicar apenas aos seus encontros. Isso me parece um tanto fútil, concordam? A mesma mentia em seus encontros a respeito da sua profissão - não revelava que era advogada, pois, de acordo com suas próprias palavras, homens não gostavam de mulher inteligentes. Patético.

A pesquisa da personagem vai ficando cada vez mais prolongada e, virando as páginas, nos deparamos com vários resultados, tais como: todo relacionamento vai ter traição, a maioria das vezes se resume à sexo e que sua vida seria um horror se você não tivesse um homem ao seu lado. Juro! As personagens passaram uma impressão completamente diferente daquela que eu nutria a princípio, elas pareciam que iam morrer por estarem solteiras e isso chegava a ser insano.

''Que nem todo mundo vai ganhar na loteria ou ter uma saúde perfeita ou se dar bem com sua família, quem nem todo mundo vai ter alguém que os ame, Talvez comecemos a pensar na vida de outra maneira, não achando tão trágico o amor ser a única coisa que você acabe não encontrando.''

Temos um montante de cenas hilárias, isso não poderia deixar de ser falado, Julie e suas amigas cometem uma loucura atrás da outra. Entretanto, a maior loucura delas mesmo é se desesperarem por razão de um par romântico que não existia, se matando atrás de um cara, e essa loucura, há de convir, não tem a mínima graça. O nome de cada capítulo é uma regra que as solteiras devem seguir e achei uma proposta bacana, assim como a capa e toda a sua diagramação. O que me espanta é que as personagens não sabiam seguir todas aquelas regras de independência que elas mesmo colocavam. Todo aquele clichê de 'é mais fácil falar do que agir'.

Pensei que no decorrer os leitores iriam dar de cara com Julie e suas amigas mudando os seus conceitos, sendo mais sãs. Porém, mais uma vez, e talvez ainda pior se duvidar, a impressão que passou foi que ficaram mais tranquilas por estarem solteiras pelo fato de não serem as únicas a estarem com esse status. Louco, não é?

Acredito que uma pessoa para ser feliz com outra, ela - antes de tudo - precisa ser feliz sozinha. Sabe aquele ditadinho de 'seja completa e procure alguém que te transborde'? É exatamente isso! E nem precisa procurar, porque no momento certo a vida dá um jeito de fazer suas linhas cruzarem. Um bom singular para ser um bom plural. Estar com alguém é ótimo, é fantástico, mas ninguém vai morrer por causa disso. Esse negócio de perder a cabeça por estar solteira não faz o mínimo sentido - diferente do que as personagens pensavam.

O livro me frustrou por fazer questão de colocar esteriótipo em tudo, e ainda mais por apresentar personagens adultas tão mal resolvidas, inseguras e que faziam suas vidas giraram ao redor de um homem, na procura de um ou até na falta dele. Parecia que a função das personagens era procurar um cara e, quando não estava com alguém, sofrer por causa disso. Não espere muita coisa da leitura, não leia com grandes expectativas.

Em todo caso, rendeu boas risadas e yeah, também quero ver a adaptação na tela. Já leu? Já viu a adaptação? Conta tudo!! 
02/05/2016

O amor é louco. Eu sou louca.

imagem: pinterest

Cansei de escrever o quanto seu silêncio me transtorna, o quanto esse silêncio me estapeia e perfura cada parede que tanto demorei pra construir. Pega a solidez da tua frieza e se acolhe. Pega a dramaturgia da tua falta de palavras e se embola com elas. Pega teu orgulho e se fere sozinho. Ah, meu bem, eu e minha falação sem intervalo já estamos numa sincronia perfeita.


Deixa eu te explicar sobre essa liberdade deliciosa. Sabe aquele lugarzinho animado que te chamei pra ir e você recusou? Eu fui. Lembra do filme especial que insisti diversas vezes para que assistisse comigo? É, na verdade eu prezava mais pela sua companhia, mas deixa eu te dizer também que eu vi. Vi com vontade e semana que vem vou ver de novo. Hey, espero não esquecer de te dizer que eu não vi sozinha. A saída foi bem produtiva, obrigada!

O amor é louco. Eu sou louca, no fim das contas. Não quer se aventurar nisso comigo? Sinto dizer que não sou de insistir. Você tava preferindo o silêncio, enquanto eu, elétrica, me via ansiando pelo barulho. O quanto chorei por nossa situação podia ser capaz de acabar com o racionamento, você me fez esgotar a quota que me fazia forte.

Ah, mas a gente nunca pensa em dar o coração não, sabe? Pelo menos eu não pensava. Ele podia ficar bem quietinho e reservado, em segurança. Entretanto, quando você menos espera, alguém já o pegou e, antes mesmo de tentar recuar, a autonomia sobre ele não mais nos pertence. Uma droga, eu ousava retrucar.

Amar é delicioso mesmo. Todas as minhas declarações estavam voltadas pra você. Ainda estão, se duvidar. Mas quer saber de um amor melhor que esse na tua direção? É esse que vem na minha. Porque tão bom quanto o amor que tenho por ti, é o que tenho por mim. Não me procura, não me liga, não me olha. Psiu, agora não estou!  

Advogada, escritora, leitora constante, perfeccionista, metade anáfora, metade metáfora e uma romântica nata.

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