15/10/2014

Resenha: Eleanor&Park

Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e "grande" (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.


-*-*-*

A história começa quando Park, um jovem coreano, avista uma ruiva novata em busca de um lugar onde possa se sentar no ônibus. Ele vê que ela tem dificuldade de achar, e logo, cede o seu lugar para ela. Ele sabe que ela poderia causar-lhe incômodos e zoações dos colegas, mas mesmo assim tenta dar o máximo para não se importar com isso.

Mesmo sentando juntos todos os dias, Park tenta não conversar com Eleanor. Fica no seu canto lendo seus quadrinhos. Enquanto isso, Eleanor, acompanha a leitura pelo cantos dos olhos. Park percebe o ato e logo lê devagar para que ela acompanhe também. Ele percebe o seu interesse e começa a emprestar gibis para a Eleanor ler de noite. Um dia, Park puxa assunto com a garota, e eles descobrem que- além de gibis- tem outras coisas em comum, como, por exemplo, a música.

Park percebe que Eleanor não é tão esquisita como ele pensava- claro que sempre tem aqueles momentos de estranheza- mas os dois jovens logo começam a sentir atração um pelo outro, deixando a diferença de lado.
- Não gosto de você- ele disse.- Preciso de você.
Como é o primeiro amor dos dois, eles ficam confusos no que fazer e chega a ser intenso, mas além disso o romance é bem fofo. Claro, sempre tem as partes fortes. A Rainbow falou sobre os padrões de beleza que uma sociedade impõe, problemas de família e sobre o bullying. Por isso, os dois se envolveram em vários problemas, tais como o medo da Eleanor se o padrasto descobrir sobre os dois e a zoação na escola- que é uma coisa sem limites. 

Mesmo assim, Eleanor se mantem forte em quase a história inteira, por isso eu a admirei. Com vários problemas ela não caiu nem um segundo. 
"Acha que me importo com isso agora?- Segurou o rosto dela nas mãos. - Acha que me importo com qualquer coisa além de você?"
Esse foi um livro que eu não queria que acabasse. Me prendi a ele e não queria desgrudar um minuto da leitura. Ela me sugou completamente. Foi um livro onde eu não queria dizer "adeus" mas, infelizmente, nunca podemos preencher todas as nossas vontades. Quando terminei, estava na aula de inglês e lembro que eu chorei. Sim, eu chorei no meio da aula. Mas não me importei, até porque a minha amiga me entendeu completamente. Sabe, talvez você não chore, mas eu sou uma menina inofensiva e muito sentimental que chora por qualquer coisa. Então, fazer o quê.

Nunca tinha lido algo do tipo. Acho que todos devem ler esse livro. A história passa em 1986 e percebemos que desde daqueles tempos as pessoas já vinham cometendo o tal bullying. É algo tão simples, mas a forma de como a Rainbow tornou o livro e a ideia tão genial e original é encantadora. Esse livro deve fazer mais sucesso do que já está fazendo, pois mostra a forma de como devemos deixar as diferenças de lado.

E você? Já leu? Se sim, me conte o que achou. 
-É a nossa última chance.
-Não. Não, não posso... Eu, não... Preciso acreditar que não é nossa última chance... Eleanor? Tá me ouvindo? Preciso que você acredite também.
Encontre-me em: Our Constellations

Advogada, escritora, resenhista crítica literária, perfeccionista, metade anáfora, metade metáfora e uma romântica nata.

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