Autor(a): Isabel Moreira Rego
Editora: Chiado Editora
Número de páginas: 214
Sinopse: O acontecimento de uma grande mudança deixou de afetar toda a humanidade. Os vampiros modernos dos finais do século vinte trocam o sangue humano pelo sangue sintético. Uma criação em laboratório, de grande expansão mundial, comercializada pelos japoneses. Sarah Wilson é uma recente vampira empregada de mesa num bar, numa pequena aldeia, nas periferias da cidade de Pádua. Trabalha no turno da noite. Esconde de todos os colegas que é uma morta-viva com medo de ser confundida com os vampiros sanguinários de séculos passados. Para disfarçar a cor branca e transparente da sua pele, usa maquilhagem adequada ao seu anterior perfil de humana. Um dos colegas surgiu, distanciado dos outros, para a apoiar com a ajuda dos seus conhecimentos profissionais. Com a aproximação o humano, Rangello Giovanni, apaixona-se pela vampira Sarah. Aos poucos descobre-se, um pouco por todo o mundo, que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das energias mais poderosas. É possível que os humanos ao aceitar os vampiros acabem por aceitar a sua própria extinção?
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''O coração não perdoa ao amor, mas o amor também não perdoa ao coração quando o mesmo nasce verdadeiro.''
Esse livro me chamou atenção assim que
eu entrei no site da Chiado. Achei a capa um tanto intrigante - maravilhosa, né? - e, logo
ver na sinopse se tratar de vampiros, aguçou ainda mais a minha
curiosidade.
''Marca de sangue'' conta a história de Sarah Wilson, uma vampira recém transformada, que se sente completamente revoltada com toda a mudança que ocorreu em sua vida - mudança essa que foi sem escolha, transformou-a em algo que ela nunca desejou. A escola onde estudava Sarah e Abel, até então amigos, fora atacada por um grupo de vampiros e esse ataque proporcionou mortes em massa. Aqueles que não haviam tido a morte, literalmente falando, pouco tempo depois transformaram-se em vampiros.
A autora se apega muito aos detalhes, dando uma narrativa repleta de descrições enormes e isso às vezes deixava a leitura um tanto cansativa - como se os fatos demorassem a serem desenvolvidos. Confesso ter me sentido perdida no começo da história, demorei um pouco para me situar.
Até o momento do ataque, Sarah e Abel eram apenas colegas, conforme falei ali em cima, mas após isso o relacionamento deles mudara por completo. Abel 'adotou' Sarah como prima, aos olhos de todos os humanos, porém, ambos também passaram a engatar num romance amoroso.