30/04/2014

Resenha: A Seleção #1

Foto tirada por mim mesma.
Título: A Seleção
Título original: The Selection
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte

Sinopse: Para trinta e cinco garotas, A Seleção é a chance de uma vida. Num futuro distante em que os EUA deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis a vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe Maxon é a oportunidade de escapar de uma realidade impostas a elas ainda no berço. É a chance de ser alcançada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes de joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e de um dia ser rainha.
No entanto, para America Singer, uma artista da casta cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está a uma casta abaixo dela. Significa abandonar a sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.
Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos,  America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma- e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Resenha:

A Seleção é o primeiro livro da trilogia distópica escrita por Kiera Cass.

A história se passa em um novo país denominada Illéa, onde a sociedade é divida em oito castas. A casta um, que é a realeza e o clero; a casta dois que são as celebridades, entre eles atletas, atores, modelos, políticos e oficiais (policiais, bombeiros, soldados entre outros...); a casta três que são os educadores, escritores, inventores, médicos entre outros; a casta quatro, que são os fazendeiros, joalheiros, chefes de cozinhas, proprietários, etc.; a casta cinco, que são os artistas. Músicos, cantores eruditos, etc.; a casta seis que são os secretários, costureiros, motoristas...; a casta sete que geralmente são os trabalhadores braçais tais como pedreiros e jardineiros e a casta oito, que é a casta com a pior condição social. São os deficientes físicos e mentais, desabrigados, viciados, fugitivos e por assim vai.
 A história é contada em primeira pessoa por America Singer, uma menina da casta Cinco. Ela nutre um romance escondido com o Aspen, um seis. Sim, é um romance meio que proibido pelo fato da sociedade ser tão burocrática quando o assunto é uma casta diferente da sua de origem. 
Ela sonha em um dia poder construir uma família com ele, mas as coisas mudam quando ela recebe uma carta para participar de A Seleção.

A Seleção nada mais é do que uma convocação de trinta e cinco meninas para conquistar um único coração do amado príncipe Maxon.

America acha um absurdo um concurso para ser esposa de alguém sem nem ao menos conhecê-lo.  Ela teima desde o inicio que não quer participar da A Seleção, mas como as condições de sua vida – e de sua família- não é muito boa, ela é convencida pela mãe e pelo namorado a participar. Pensando que ela não será escolhida, ela faz a sua inscrição para satisfazer a sua família, mas o que ela não espera é que ela realmente fosse escolhida para concorrer o coração do príncipe.

‘’Não queria ser da realeza. Não queria ser Um. Não queria nem tentar.’’
Foto tirada por mim mesma.

Minha opinião: A narrativa é bem leve e boa. Gostei do livro desde o começo, não desgrudei dele nem um minuto, enquanto eu não terminasse de ler eu não conseguiria dormir. Apeguei-me tanto nele. A história é divertida mas triste ao mesmo tempo.

Mais por que triste? Pelo fato da sociedade ser dividida entre castas, por falar sobre algumas condições precárias que nós vivenciamos sem perceber no nosso dia-a-dia.

Mas tirando isso a história é bem divertida, com certas brigas entre as Selecionadas. Impressionei-me com a teimosia da America. Ela é uma menina que sabe o que quer, uma pessoa independente, uma garota que é ela mesma. Que apesar de tudo, nunca muda de caráter.  

Então sim, eu recomendo. Muitas pessoas podem virar a cara por causa do assunto envolver realeza, príncipes, princesas e tudo mais, mas eu recomendo, pois é mais do que um conto de fadas. É uma aventura distópica diferenciada das demais.

Advogada, escritora, resenhista crítica literária, perfeccionista, metade anáfora, metade metáfora e uma romântica nata.

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