17/12/2015

Resenha: Paixão sem limites

Título: Fallen too far
Autor(a): Abbi Glines
Editora: Arqueiro
Número de páginas: 192
Sinopse: Blaire Wynn não teve uma adolescência normal. Ela passou os últimos três anos cuidando da mãe doente. Após a sua morte, Blaire foi obrigada a vender a casa da família no Alabama para arcar com as despesas médicas. Agora, aos 19 anos, está sozinha e sem lugar para ficar. Então não tem outra escolha senão pedir ajuda ao pai que as abandonara. Ao chegar a Rosemary, na Flórida, ela se depara com uma mansão à beira-mar e um mundo de luxo completamente diferente do seu. Para piorar, o pai viajou com a nova esposa para Paris, deixando Blaire ali sozinha com o filho dela, que não parece nada satisfeito com a chegada da irmã postiça. Rush Finlay é filho da madrasta de Blaire com um famoso astro do rock. Ele tem 24 anos, é lindo, rico, charmoso e parece ter o mundo inteiro a seus pés. Extremamente sexy, orgulha-se de levar várias garotas para a cama e dispensá-las no dia seguinte. Blaire sabe que deve ficar longe dele, mas não consegue evitar a atração que sente, ainda mais quando ele começa a dar sinais de que sente a mesma coisa. Convivendo sob o mesmo teto, eles acabam se entregando a uma paixão proibida, sobre a qual não têm nenhum controle. Mas Rush guarda um segredo que Blaire não deve descobrir e que pode mudar para sempre as suas vidas. 



''Eu nunca fui de prometer nada. O que eu sabia sobre promessas é que elas se quebravam com facilidade. Dei de ombros. Era o melhor que eu podia fazer.''
 

Um 'olá' para um dos melhores livros que li esse ano. Paixão sem limites é o primeiro volume da trilogia 'Sem limites' da maravilhosa Abbi Glines. Sabe quando você começa uma leitura que te prende desde o comecinho? Cada detalhe é extremamente significativo. Gente, esse livro é completamente apaixonante.

Após a morte da sua mãe, Blaire fica desamparada por completo. Sem teto, sem dinheiro e expectativas de soluções para os seus problemas, a única alternativa que lhe resta é procurar a ajuda do pai - que as abandonou quando ela ainda era pequena. O enredo é caprichado no drama, mas nada daquele tipo muito deprimente, entende? É o que costumo chamar de 'drama saudável', haha. 

Assim como falei logo acima, Blaire fica desamparada e sua única alternativa é contar com a ajuda do pai. Vale salientar que ela não coloca muita confiança nele, mas o que poderia fazer se essa era sua única chance? Ausente este, seu destino cruza com o de Rush Perfeito Queropramim Finlay, e a vida de ambos não poderia ter tantas reviravoltas. Falando dessa forma parece até um pouco comum, mas descartem essa hipótese, esse livro foge dos clichês.

''Não tinha combustível na minha caminhonete, mas tinha uma cama. Também tinha vinte dólares. Corri para o meu quarto pra pegar minha bolsa e as chaves. Precisava encontrar um emprego, o mais rápido possível.''

O enredo é tão empolgante que você se pega passando as páginas rapidamente. A autora consegue desenvolver a trama sem enrolar os principais fatos, contudo, sem também deixar de explicar os pontos mais importantes. É o tipo de leitura que não vai causar arrependimento, tem de tudo na dosagem certa.

O único ponto que me irrita no livro é a Nan, irmã do Rush. Frise-se: Chata, irritante, sem graça, com atitudes infantis e, na minha opinião, injustificáveis. Não suporto quando as pessoas não sabem impor limites necessários. Ou, se sabem, não os aplica. Uma personagem que até poderia deter a compaixão do leitor, mas acaba por gerar repulsa. Cada cena em que faz parte torna-se patética. Ninguém a coloca em seu devido lugar. Seu irmão parece ter medo de quebrá-la se lhes disser um não. Saberia ele que a falta de negativa e colocá-la nessa redoma é o seu pior erro? Se a Nan já não era digerível no primeiro livro, nos outros volumes você tem náusea só de ler o nome dela. 

''Não quero que ele fique longe de mim. Queria fazê-lo sorrir. Aquele rosto bonito não deveria ficar tão assombrado.''

Se já tem encantamento por 'Paixão sem limites', vai pirar ainda mais com os próximos livros. A leitura é viciante, juro! Vocês não têm noção de quantas vezes reli essa trilogia. Estou terminando essa resenha e ficando com vontade de ler de novo. Conheciam? Curtem os livros da Abbi? 

Advogada, escritora, resenhista crítica literária, perfeccionista, metade anáfora, metade metáfora e uma romântica nata.

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