imagem: tumblr
Eu dizia pra mim mesma que era aquele lugar que me lembrava você, então lá estava eu mudando a rota pra não ter que passar por ali. Eu dizia que era aquela música que lembrava o nosso momento, aquele toque que lembrava o seu jeito, aquela letra que lembrava o que você queria transmitir, então lá estava eu mudando a playlist. Eu dizia que era aquela cor que me lembrava os seus olhos, aquela profundidade que me trazia o seu jeito, e em todo canto eu conseguia ver o teu sorriso. Até quando eu conseguiria fugir?
Eu dizia que aquele personagem te lembrava, então lá estava eu trocando o livro. Eu dizia que aquele perfume era o seu, e ele ousava me perseguir em todo lugar. Eu dizia que aquele filme te lembrava, não porque já vimos juntos, mas porque eu queria que estivéssemos vendo agora. Eu tapava os ouvidos para não ouvir nada a respeito, mas parecia que todo mundo queria dizer teu nome.
Te via em todos os lugares, mas não era lá que você estava, era em mim. Impregnado. Matando por dentro, tirando cada resquício de sanidade que sobrava e levando junto consigo. Isso era justo? Ou talvez fosse eu, que insistia em te manter por perto, quando, na verdade, já estavas bem longe e apenas meu pensamento te mantinha.
As palavras não bastavam. Eu via isso em você, você também via isso em mim? Queria gestos, queria sinais, ao menos uma colocação proposital que denunciasse a presença. Um meio não tão caótico, mas que expressasse uma vontade. Uma denominação maior, algo que se fizesse notar. Amor, essa loucura não era só minha. Que chamem de incerto, que duvidem das reviravoltas, que não liguem. Eu quero é o vento na cara e aquele frio na barriga me levando a loucura. Eu quero é a adrenalina, a expectativa do que está por vir. Porque se não for pra turbinar meu coração, meu amigo, eu nem saio de casa.
Eu dizia que aquele personagem te lembrava, então lá estava eu trocando o livro. Eu dizia que aquele perfume era o seu, e ele ousava me perseguir em todo lugar. Eu dizia que aquele filme te lembrava, não porque já vimos juntos, mas porque eu queria que estivéssemos vendo agora. Eu tapava os ouvidos para não ouvir nada a respeito, mas parecia que todo mundo queria dizer teu nome.
Te via em todos os lugares, mas não era lá que você estava, era em mim. Impregnado. Matando por dentro, tirando cada resquício de sanidade que sobrava e levando junto consigo. Isso era justo? Ou talvez fosse eu, que insistia em te manter por perto, quando, na verdade, já estavas bem longe e apenas meu pensamento te mantinha.
As palavras não bastavam. Eu via isso em você, você também via isso em mim? Queria gestos, queria sinais, ao menos uma colocação proposital que denunciasse a presença. Um meio não tão caótico, mas que expressasse uma vontade. Uma denominação maior, algo que se fizesse notar. Amor, essa loucura não era só minha. Que chamem de incerto, que duvidem das reviravoltas, que não liguem. Eu quero é o vento na cara e aquele frio na barriga me levando a loucura. Eu quero é a adrenalina, a expectativa do que está por vir. Porque se não for pra turbinar meu coração, meu amigo, eu nem saio de casa.